Candidíase

A candidíase vaginal é uma das causas mais frequentes de infecção genital. É causada por um fungo chamado Cândida, sendo a sua espécie mais comum a Cândida albicans, que pode habitar a vagina, mas também pode ser encontrada na pele, boca, estômago, intestino. Em condições normais, a vagina é habitada por vários microorganismos (fungos e bactérias) que constituem a sua flora normal. Em algumas situações pode ocorrer o desequilíbrio dessa flora normal e/ou diminuição dos mecanismos de defesa da mulher, ocasionando o crescimento do fungo e, então, o aparecimento da candidiase vulvovaginal.

“Os sintomas podem ter início no período pré-menstrual”, explica a Dra. Adriana Rocha Silva, do Hospital Ribeirão Pires

Estima-se que 75% das mulheres terão pelo menos um episódio de candidíase vulvovaginal durante suas vidas e que uma parte dessas mulheres sofrerá de episódios repetitivos.

A candidíase se manifesta por coceira na região vulvovaginal, ardor, dor na relação sexual e pela eliminação de um corrimento vaginal em grumos semelhante à nata de leite; com frequência a vagina e vulva se encontram inchadas e vermelhas. Os sintomas podem ter início no período pré-menstrual.

Existem alguns fatores que predispõem ao aparecimento da infecção como diabetes, gravidez, uso de anticoncepcionais orais, antibióticos, corticoides, pois, alteram a flora vaginal normal e diminuem os mecanismos de defesa do organismo. Não podemos esquecer do uso de roupas íntimas de tecido sintético e calças justas, pois prejudicam a ventilação, aumentando a umidade e temperatura local, propiciando o ambiente ao crescimento do fungo.

Algumas dicas para se prevenir da candidíase:

–  Dê preferência as roupas íntimas de algodão;

–  Evitar o uso de toalhas e roupas íntimas que ficaram secando no
banheiro e principalmente aquelas que pertencem a outras
pessoas. O ideal é que sejam bem lavadas e passadas a ferro antes
do seu uso;

–     Evitar o uso de protetores (absorventes) íntimos diários, pois
estes também prejudicam a ventilação local;

–     Na praia e piscina evitar ficar períodos prolongados com
biquinis e maios molhados;

–   Evitar o uso de duchas intra-vaginais, pois causam desequilíbrio
na flora vaginal e podem levar o germe para órgãos genitais mais
altos (útero, ovário e trompas), causando sérios danos à saúde;

–   Adquira o hábito de dormir com roupas confortáveis e largas, de
preferência de algodão, se possível até mesmo durma sem
calcinha.

Dra. Adriana Rocha Silva

Ginecologia e Obstetrícia

CRM 101.337

HOSPITAL RIBEIRÃO PIRES

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