Aproveitando o contato direto com o prefeito Clóvis Volpi (PV) durante a coletiva de imprensa convocada para anunciar a detalhes da dívida com o PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público), jornalistas questionaram o prefeito quanto a seu silêncio referente à indicação de seu substituto. Volpi foi categórico ao declarar que “minha indicação virá naturalmente”. O alcaide quis dizer que prefere manter as coisas como estão e deixar “os prefeituráveis” livres para fazerem suas próprias campanhas. “O mais importante para mim é não perder a base, porque não sou eu quem elege, é a base”.
Prefeito alega que prefere que sua indicação parta do consenso da base aliada, ao invés de impor um nome de sua vontade
Volpi reconheceu que a oposição se mostrou superior no resultado de algumas pesquisas realizadas por diferentes grupos da região, porém, resultados recentes mostraram que houve uma estagnação de resultado, enquanto que o grupo do governo apresentou uma pequena melhora. Para o prefeito, o constante movimento dos oposicionistas só fortalece a base aliada. “Cada vez que eles mexem lá eu não perco nada, só ganho um pouquinho mais”, cutucou Volpi.
Clóvis pretende seguir “cozinhando” seu candidato até que o próprio grupo se sinta satisfeito com a indicação de um nome específico. “O nome indicado deverá atender a vontade da base”, disse. Enquanto isso, ele pretende aparecer ao lado de Nonô Nardelli (PR), Dedé da Folha (PPS), Rosi de Marco (PR) e Gerson Constantino (PV), testando a popularidade e a força de cada um dos nomes.
“Esta é uma eleição de conjunto, não de supremacia. Eu tenho um grupo forte e unido, a oposição só tem conchavos”, finaliza o prefeito.
