“Uma perda lamentável”, tem sido desde ontem, assim que confirmada a morte de Eduardo Campos, o discurso em todas as entrevistas de todas as pessoas envolvidas com o falecido candidato a presidente da república pelo PSB.
Ex-governador de Pernambuco, Campos se destacou na política e estava cotado entre os três principais nomes que disputariam as eleições em outubro deste ano. Eleito duas vezes Deputado Estadual por Pernambuco e Deputado Federal pelo mesmo Estado, Eduardo Campos se tornou Ministro da Ciência e Tecnologia ainda no governo Lula e em 2006 sagrou-se governador de Pernambuco. Mais tarde, em 2010 reelegeu-se governador com 83% dos votos.
Após sua morte, o cenário político nacional sofreu grandes alterações, sobre tudo com relação a quem será o substituirá. De acordo com a legislação eleitoral, o PSB poderá registrar em até dez dias outro candidato para substituir Eduardo Campos. Como o tempo é curto, provavelmente a mobilização e uma nova convenção seja realizada até a próxima segunda-feira.
O primeiro nome cotado para assumir o lugar na disputa é o de Marina Silva, que se filiou ao partido no fim do ano passado. Para isso, Marina precisará renunciar a candidatura de vice-presidente e participar da convenção para uma nova homologação. A provável candidata se manifestou e disse que: “Nesses dez meses de convivência, aprendi a admirá-lo”.
Chovia quando aconteceu o acidente. “Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave”, informou nota da Aeronáutica.
Apesar da nota de que o avião sofreu uma pane devido ao clima, especialistas disseram que isso pode ter colaborado, mas não causado o acidente. Moradores disseram ter visto uma bola de fogo no céu e destroços do avião atingiram casas próximas ao acidente, que caiu em área residencial.
A bordo do avião havia sete pessoas, cinco passageiros e três tripulantes. Com 49 anos recém- completados, ele deixa esposa e filhos.