Vereadores de Ribeirão Pires se reuniram na tarde da última terça-feira (24) para votar alguns projetos de lei em caráter de urgência por indicação do Executivo. Entre os assuntos mais importantes destacam-se a criação do Salão da Paisagem (exposição bienal de artes plásticas), edificação da Escola Municipal de Artes Plásticas Ítalo Turriani, com objetivo de formar artistas plásticos e desenhistas; alteração do Plano Plurianual referente à Lei Orçamentária, possibilitando abertura de crédito adicional para as secretarias de Finanças, Administração, Esporte e Lazer, Obras e Saúde. Essa alteração libera verbas para execução de obras importantes como a construção de uma lanchonete no campo da Santa Luzia, construção da UBS Centro Alto e cobertura de despesas com deslocamento de uma equipe para representar o município no processo de seleção de empreendimento do PAC-2.
Vereador José Nelson usou a tribuna para defender o envio de uma requisição à Secretaria de Transportes do Estado solicitando um pátio de veículos na região.
Defendendo o envio de um requerimento ao secretário estadual de Transportes, Mauro Arce, o vereador José Nelson (PPS) foi à tribuna para explicar a dificuldade que o motorista tem de reaver o veículo que, após ser apreendido, é levado para Jacareí. Ele espera que, com o requerimento, o Governo Estadual crie um pátio na região.
O projeto de lei do vereador Saulo Benevides (PV) referente a responsabilizar a Zona Azul por qualquer prejuízo causado nos carros estacionados em sua área, teve votação adiada por mais cinco sessões, para que a Casa tenha mais tempo para deliberar sobre o assunto.
Interrupção – Durante a sessão, um morador preocupado com a saúde de uma conhecida internada no Hospital São Lucas interrompeu a votação para pedir ajuda. Ao término do expediente, alguns vereadores deram atenção ao caso. Segundo ele, que prefere não divulgar o nome, sua prima está internada desde domingo (22), ela pesa mais de 200 quilos, e o hospital não tem condições de atendimento, não há médicos disponíveis e nenhum hospital pode realizar a transferência por falta de vaga ou equipamento especial para dar continuidade de atendimento. “Iríamos pagar para um médico particular, mas ele se recusou a atender. Já procuramos até o prefeito e nada aconteceu”, disse.
Os vereadores prometeram buscar uma solução quanto à transferência da paciente. Enquanto discutiam, o vereador Saulo Benevides (PV) declarou: “O Clovis (prefeito) perdeu o controle. Alguém tem que falar pra ele que ao invés de gastar R$ 40 milhões em um hospital novo, o povo precisa de saúde agora”.
Até o encerramento dessa edição a paciente continuava internada no São Lucas, sem qualquer perspectiva de transferência ou de atendimento. Os responsáveis por ela disseram que seu estado de saúde se agravou e que agora é necessário uma ambulância com UTI para realizar o transporte.
