Após uma semana conturbada por conta da morte do candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB) e do ex-vereador de Ribeirão Pires Renato Zampol, velado no Teatro Municipal Euclides Menato na quarta feira da semana passada (13), adiando assim a sessão da Câmara naquele dia, os vereadores voltaram a se reunir.
Dos itens da pauta, o mais discutido tem relação com o IMPRERP (Instituto Municipal de Previdência de Ribeirão Pires). O projeto – de autoria do Executivo Municipal – tem como intuito fazer com o que o Instituto devolva valores pagos pela Prefeitura a funcionários que entraram de licença. Segundo o vereador Silvino Castro (PRB), o valor a ser devolvido seria em torno de R$ 1 milhão, pagos entre 2009 e fevereiro deste ano.
Os vereadores fizeram uma emenda em cima desse projeto, que garante o Ministério da Previdência Social e o Conselho Deliberativo do IMPRERP como os órgãos responsáveis pela fiscalização dessa devolução, isentando assim os parlamentares. O presidente da Casa, Edson Savietto, o Banha (PDT) foi além. “Com essa emenda, resguardamos não só os vereadores, mas também o prefeito e o superintendente do IMPRERP, Carlos Lima”.
Renato Foresto (PT), porém, foi contrário à votação. Ele queria que o Conselho Deliberativo do Instituto revisasse o projeto e o reenviasse para a Câmara e disse que a Prefeitura está sem dinheiro. “Para mim, eles estão tirando de um buraco para tapar outro. E no mês que vem, vão tirar de onde?”. Hércules Giarola (PROS) desacreditou a afirmação de Foresto, alegando que “não consta no projeto que seja remanejamento de verba”. Renato respondeu que ele não disse isso. “Essas palavras saíram da minha boca, não do projeto, Eu nunca disse isso”. No final das contas, tanto a emenda como o projeto em si foram aprovados por 15 votos a dois.