Por Gazeta
Algumas correntes de pensamento julgam que a continuidade político-administrativa é danosa para as cidades, estados ou país. Outras pregam o contrário, que a manutenção dos projetos de longo e médio prazo caminham melhor quando há continuidade.
Se falarmos de Brasil, a primeira corrente está coberta de razão, já que os desmandos do PT de Lula foram acobertados pela continuidade exercida por sua sucessora Dilma Rousseff, que levaram o País ao abismo no qual hoje se encontra.
Em São Paulo, porém, os mais de 20 anos de governo PSDB, iniciados por Mário Covas, seguido de Alckmin, Serra e novamente Alckmin, vem se mostrando eficaz, embora tenham começado a pipocar denúncias de propinas e superfaturamentos em obras contratadas pelo Estado.
Em nossa microrregião, a vizinha Rio Grande da Serra está dando claro exemplo da vantagem do prosseguimento das políticas públicas elaboradas já no primeiro governo Kiko Teixeira, seguida por Gabriel Maranhão, que consiste essencialmente em elaborar projetos e pleitear verbas junto aos governos Estadual e Federal, no que tem sido muito bem-sucedido, visto que a pequena arrecadação da cidade pouco permite executar além da manutenção dos serviços essenciais.
Nesta semana, a cidade, por meio de seus governantes, conquistou expressiva verba (R$ 113 mi) para aplicação nos setores de saneamento, viário e paisagístico, equivalente a quase duas vezes o orçamento anual do município.
Quase metade desse valor (R$ 45 mi) será aplicada ainda neste ano, enquanto que o restante será nos próximos 22 anos em obras executadas pela Sabesp. Parabéns ao povo rio-grandense.