Ontem tomei a segunda dose da vacina, e confesso que não me sinto protegido.
Sem quere demonstrar pessimismo, a CoranaVac oferece segundo estudos, pouco mais de 50% de eficácia contra o vírus, e se considerarmos as novas cepas que aparecem todo dia, e por enquanto não se trata ao menos pelo o que é divulgado de modificações significativas que exigiriam uma nova vacina, não há motivos para comemorar.
Costumo ser otimista, aliás me considerava um otimista de carteirinha porém, lidar com essa coisa, baixou drasticamente minha cota de otimismo e embora vacinado, persistirei e recomendarei às pessoas próximas de mim, vacinados ou não, que continuem tomando as precauções, que levem consigo um frasco de álcool gel e uma máscara reserva e não se exponham ao contágio evitando ao máximo aglomerações e o contato das mãos e braços com superfícies ou objetos que possam estar contaminada.
Lamento passar essa imagem carregada de negativismo, mas vou encerrar dizendo que preferiria mil vezes tomar uma segunda ou terceira dose de uma boa cachaça mineira com os cotovelos fincados no balcão do boteco falando sobre política e futebol com os parceiros de bar e aproveitando o pouco que restou do meu otimismo afirmar, embora se muita convicção que em breve dias melhores virão.