Artigo: Qual o risco real da realização da Copa América no Brasil?

Por (Antonio Carlos Gazeta)

Está se criando um tumulto desnecessário em torno do anúncio da realização da Copa América. Político, jornalista esportivo, a grande imprensa e as redes sociais entraram num desvario como se fossemos realizar um grande evento, com grande concentração de pessoas de todo o mundo o que aí sim justificaria em parte o verdadeiro estouro da boiada que os maria vai com as outras tratam de alardear.

Até agora não ouvi nenhum jornalista, ou autoridade médica ou política fazer uma análise mais criteriosa dos insignificantes números dessa esvaziada Copa América. Vamos aos números:

Com a desistência dos países que viriam como convidados, somente 10 delegações estariam presentes. Consideram que cada uma delas venha com 65 membros, teríamos 650 pessoas divididas em duas ou três sedes. Se incluirmos os jornalistas, árbitros e delegação da CONMEBOL pode-se chegar a 1200 indivíduos no máximo, todos checados e rechecados, muitos vacinados, que se hospedariam em hotéis com alas exclusivas praticamente sem contato com outros hóspedes.

Devemos considerar o pessoal de administração e apoio nos estádios que não seria nada diferente do protocolo dos nossos campeonatos em andamento. É claro que talvez possa ocorrer um ou outro incidente, mas esse contingente de pessoas, repito, testado e retestado é apenas uma fração dos viajantes que diariamente desembarcam em nossos aeroportos.

Essa histeria criada e alimentada por grande parte da imprensa e classe política, se analisada friamente pelos números que apresentei, e que são reais, não se justifica absolutamente e a Copa poderá ser realizada com segurança e com vantagem para os brasileiros, tanto no campo de jogo como na entrada dos dólares da CONMEBOL e dos visitantes. Vamos pensar ou continuar a ser boiada?

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