Por Antonio Carlos (Gazeta)
Ontem, um órgão da imprensa regional noticiou uma pré-aliança entre dois políticos de Ribeirão Pires que foram derrotados pelo prefeito Guto Volpi nas eleições suplementares do ano passado: Amigão D’Orto (PSB) e Gabriel Roncon (Cidadania).
Teoricamente, seria um quadro forte assim como foi nas últimas eleições o abraço de Amigão (PSB) com Renato Foresto do PT, que rendeu cerca de 13 mil votos. Porém essa aliança conta com um problema: o terceiro elemento.
Quem viu a foto não pôde deixar de notar uma figurinha carimbada da política local que é perdedor nato, além de estar em meio a uma condenação de oito anos pela justiça eleitoral: Edinaldo de Menezes, o Dedé da Folha.
Na matéria publicada pelo periódico os dois tentam passar a ideia de união e que não importa quem é o cabeça de chapa, porém Gabriel na eleição passada peitou todos os demais pleiteantes ao cargo, achou uma vice de última hora e acabou tendo a candidatura cassada por falha no processo de inscrição da mesma.
Esse anúncio onde todos parecem bonzinhos afirmando que só querem o bem da cidade é pura balela.
Logo o trio, que ainda tentará bater a fortíssima Lair da APRAESPI como principal nome da oposição, estará se digladiando pela indicação como candidato majoritário.
Aliás, a experiencia dos 3 citados acima como vice-prefeitos foi catastrófica. Dedé, que forçou a barra contra a justiça (e seu então grupo político) se deu mal e passou a colecionar cassações.
Gabriel foi deixado de lado por Kiko Teixeira (depois de ser responsável por trazê-lo a Ribeirão) e Amigão saiu pela porta dos fundos com o fim precoce da gestão Clóvis Volpi. Ou seja aparentemente a nenhum deles interessa ser o vice.
Porém a parte hilária da entrevista é a acusação ao atual prefeito de ser filho mimado, principalmente de quem vem.