Padre Ricardo, presidente José Feliciano, Lair Moura e a sra Bruna Fattori com o filho Claudio Amancio Fattori
A Apraespi (Associação de Prevenção, Atendimento Especializado e Inclusão da Pessoa com Deficiência) inaugurou, na tarde da terça-feira (16), a “Unidade Bruna Fattori da Silva – Pesquisa e Atendimento ao Autismo”. O evento foi aberto ao público e reuniu, além de profissionais e familiares ligados à instituição, autoridades da região.
São 210 crianças e jovens com TEA (Transtorno do Espectro Autista) atendidas diariamente pela Apraespi. Todas as salas abrigam até seis alunos e contam com uma equipe de educadores especializados, que trabalham amparados por profissionais da área da saúde.
O trabalho da Apraespi faz a diferença na vida de crianças como o Dennys. Sua mãe, Katia Lopes, não se cansa de elogiar a associação pelo desenvolvimento que seu filho atingiu. “Só tenho a agradecer a Apraespi por tudo que meu filho conseguiu. Hoje ele pode andar sozinho, ele se vê numa foto e se reconhece. Antes não havia nenhum contato, hoje me chama de ‘mamãe’, me abraça. Sou eternamente grata!”
Com a “Unidade Bruna Fattori da Silva”, a Apraespi pretende se consolidar como uma instituição multiplicadora de conhecimento. A associação investirá em pesquisas e deve, nos próximos meses, oferecer novas opções de cursos voltados aos profissionais e estudantes que desejam atuar na área.
Homenagem – Atuando desde 2002, a unidade de atendimento ao autismo da Apraespi leva o nome da senhora Bruna Fattori da Silva, mãe de Cláudio Amâncio Fattori – então locatário e agora doador do terreno onde a Apraespi continuará oferecendo atendimento de qualidade às crianças e jovens autistas.
Ao lado da mãe, de 96 anos, Cláudio emocionou-se durante a cerimônia ao falar sobre a resiliência das mães e contou como decidiu realizar o gesto solidário. “Um dia fui visitar o terreno e observei que haviam mudado muitas coisas, que haviam construído outras salas. Minha mãe é atendida pela Apraespi, nós conhecemos de perto o trabalho maravilhoso que essa instituição faz, então nós percebemos que o melhor a ser feito era entregar de vez o imóvel a quem com ele possa fazer o bem ao próximo, a Apraespi.”
Cláudio é um homem que dedica a vida às causas sociais. Doou a casa onde morava, em São Caetano do Sul, para abrir o Instituto Cláudio Amâncio, um centro de acolhimento e reabilitação de dependentes químicos, que chegou a abrigar mais de 400 pessoas. Sua instituição atua há 20 anos e inaugurou uma segunda unidade, em Suzano.
