O aposentado Natalício Santos Silva afirmou ontem ao Mais Notícias que pretende entrar com ação contra o Supermercado Extra tendo em vista que não tem recebido a devida assistência depois de sofrer um tombo na unidade localizada na Rua João Domingues de Oliveira, em Ribeirão Pires, que se encontrava em reforma. O fato ocorreu dia 15 de dezembro do ano passado quando estava na loja fazendo compras de produtos natalinos. “Eu andava tranquilo pelo corredor, observando os produtos nas gôndolas, quando caí ao chão, depois de tropeçar na madeirite colocada para tapar uma obra que estava sendo feita no local. Não havia nenhuma sinalização”, disse Natalício, acrescentando que a cena provocou risos de clientes que estavam por perto. “O tombo foi feio. Na queda, além de cair em cima de uma lata de coca-cola, machucando o tórax, ainda tive a prótese dentária e o óculos quebrados, machuquei o joelho e também sofri ferimentos num dedo do pé e na mão direita, que tenho dificuldades para abrir e fechar, inclusive um dos dedos ficou completamente torto”, explicou.
Depois da queda, o responsável pelo supermercado o encaminhou a um ortopedista e a um clínico geral em um hospital da cidade, mas a assistência ficou só nisso. “Até agora não tive mais nenhuma resposta da loja sobre meu tratamento. Aliás, o óculos que quebrou acabou ficando quase dois meses em poder do supermercado e até agora nada foi resolvido”, comentou o aposentado. Em virtude dos ferimentos sofridos, Natalício diz que não está podendo se locomover direito e nem dirigir, precisando de terceiros para ajudá-lo. “Eu precisava fazer fisioterapia e não estou podendo pela dificuldade em me locomover. Tenho uma ressonância do pé marcada em Santo André e novamente vou precisar da vontade de parentes ou conhecidos para levar-me para fazer o exame”, afirmou.
Como não está recebendo a devida atenção por parte do supermercado Extra e já foram feitas várias tentativas para saber como ficará sua situação, Natalício está disposto a entrar com ação na Justiça para ter seus direitos garantidos. “O supermercado está me negando algo a que tenho direito. Não estou podendo dirigir, o dedo da mão está com problema, sinto dores no corpo, e pior, estou sem o óculos que tenho necessidade de usar”, completou.
Resposta – O Mais Notícias entrou em contato com o setor de Comunicação do Grupo Pão de Açúcar para que comentasse a respeito do assunto, mas até o fechamento desta educação não havia mandado resposta.