Após paralisação, Prefeitura faz estudos para pagar dissídio a professores

Professores fizeram passeata pela região central da cidade

Professores fizeram passeata pela região central da cidade

Ontem (22), os professores da Rede Municipal de Ensino, mobilizados pelo SINEDUC (Sindicato dos Trabalhadores na Educação Municipal) realizaram uma paralisação cobrando melhorias nas condições de trabalho e o pagamento do dissídio que estava agendado para 31 de maio, mas não foi efetuado.

Logo pela manhã, cerca de 700 professores de boa parte das escolas da cidade participaram de uma passeata que marcou o início das manifestações. À tarde, durante reunião entre membros da Prefeitura e uma comissão de manifestantes liderada pelo Sindicato (Sineduc), foram apresentados dados referentes a Saúde financeira do município. Segundo a Prefeitura, a intenção do governo é fazer o pagamento integral do Dissídio, sem que isso interfira nos vencimentos dos demais servidores.

“Tememos que ao conceder o dissídio agora, sem nenhuma preparação e em tempos de queda na arrecadação, resulte em atraso no pagamento de todos os funcionários, algo que nunca aconteceu nesta gestão”, afirmou o secretário de Comunicação Thiago Quirino que, junto com os secretários de Governo, Valmir Copina e de Educação, Dalva Sensato, estava representando a Administração Municipal.

Segundo Perla de Freitas, presidente do Sindicato, até a data de ontem o prefeito Saulo Benevides não estava aberto a negociações; “hoje com a manifestação, o Prefeito já abriu as negociações. Os representantes do governo receberam a proposta do Sindicato que propunha uma forma de pagamento do dissidio retroativo, o abono do dia e demandas trabalhistas”.

O prazo dado pela Prefeitura para a análise da solicitação feita pelo Sindicato e apresentação de contraproposta é a próxima quinta-feira (30). A partir de hoje os professores voltam as escolas normalmente. Caso a proposta não seja aceita, uma greve pode ser realizada em julho, após o recesso.

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