Há menos de duas semanas professores estaduais, organizados pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) realizaram uma greve em que a principal reivindicação é o justo salario pedido pela classe.
A coordenadora geral da subsede da Apeoesp de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, Neusa Nakano, informou que na próxima sexta-feira, dia 28, acontecerá uma assembleia às 14h na Praça da República em São Paulo. “Estamos convocando todos os professores para esta luta, queremos fazer com que nosso esforço seja reconhecido”, disse Neusa.
Um dos itens deste reajuste pedido pelos professores é a comparação, por exemplo, com o piso salarial pago à classe no governo de Fernando Henrique Cardoso. De acordo com um gráfico retirado do site do Governo Federal e da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, aponta que em 1999, os professores recebiam 6,3 salários mínimos. Na época, o salário mínimo era de R$ 343,49. Hoje, se mantido fosse esse mesmo percentual, os professores receberiam um piso salarial de R$ 4.247,48. Entretanto a realidade é que a categoria recebe 2,7 salários mínimos, ou seja, R$ 1954,80.
“Não sabemos se outra greve será convocada, mas precisamos nos mobilizar para conquistar”, finalizou Neusa.