APAE protesta por melhorias na Rua José Alvarez

Após três anos de solicitações junto à Prefeitura, Sidneia França, moradora da Travessa Maíra, no Núcleo Colonial, Ribeirão Pires, conseguiu com que a Secretaria de Infraestrutura providenciasse melhorias nos 30 metros de rua sem saída que compõe a passagem. Até então, a erosão da água da chuva fazia com que a rua ficasse intransitável e as duas famílias que vivem no local eram obrigadas a realizar manutenção periódica no logradouro utilizando-se de uma enxada.

A rua precisa de melhorias que facilitaram o trânsito de portadores de necessidades

Apesar da conquista, a reforma da rua não agradou aos vizinhos. Na esquina da travessa fica a APRAESPI (Associação de Prevenção, Atendimento Especializado e Inclusão da Pessoa com Deficiência de Ribeirão Pires), que igualmente ao caso anterior, luta há anos por melhorias na Rua José Alvarez. Como a Prefeitura realizou a manutenção da travessa e não da rua principal, usuários e pais das crianças que utilizam o complexo hospitalar ficaram desgostosos.

Em sinal de protesto, foi colocado nos portões da associação faixas com os seguintes dizeres: “Nós, mães e usuários da APRAESPI, queremos saber por que a Prefeitura pavimentou a passagem de servidão atrás da APRAESPI, beneficiando somente uma casa e não asfaltou a subida da APRAESPI, que é desumano para o trânsito dos cadeirantes, deficientes físicos e idosos que utilizam a associação”.

A presidente da Associação de Prevenção, Lair Jusevicius (a Lair da APAE), critica a ação da Prefeitura e a falta de atendimento aos portadores de necessidades especiais. “Nós queremos melhorias e pavimentação decentes. Já fizemos várias solicitações, mas a Prefeitura nunca deu um retorno”, comenta Lair.

Como a APRAESPI abrange dois prédios em lados opostos da rua, a passagem de um para outro é complicada e difícil para portadores de necessidades. A rua, inteira em paralelepípedo, tem vários buracos e a única faixa de asfalto (que liga um portão da entidade ao outro) foi o resultado de uma doação particular.

A reportagem do Mais Notícias procurou a Prefeitura para saber se há alguma obra a ser realizada no local. Em resposta, a Municipalidade garantiu que “será realizada uma vistoria no local e, se constatado qualquer problema de infraestrutura, será solucionado”.

Atualmente, a APRAESPI atende cerca de duas mil pessoas por mês e o trânsito de pacientes no local é intenso.  A manutenção da via garantirá que o fluxo de veículos e de cadeirantes possa ser feito com maior comodidade e segurança.

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