Semanalmente, há cerca de cinco anos, Ala Voloshyn traz aos leitores do Mais Notícias, os conselhos do Tarô para os signos. A seriedade com que a taróloga desenvolve o trabalho conquista cada dia mais reconhecimento. “No Tarô que faço via jornal, muitas pessoas já me disseram que parece que escrevo para elas, fato que me deixa muito feliz, pois meu intuito é ser útil com este trabalho”, fala.
Ala nasceu em 22 de agosto de 1956, em São Caetano do Sul. Casada com o cartunista Mario Mastrotti, tem três filhos: Maya, 24 anos; Ametista, 17; e Thor, 14.
O nome forte foi uma escolha do pai. “Meu pai escolheu este nome, que era de uma moça muito bonita que ele conheceu na Ucrânia; ele era menino e ficou encantado com ela. Ele me diz que é o nome de uma cor: cor do rubi. Conheço outro significado, que é asa. Particularmente, gosto mais deste último, pois me lembra os pássaros, que gosto muito”, revela.
Ala formou-se em Psicologia em 1980, na Universidade Metodista de São Paulo. Os primeiros conhecimentos sobre astrologia tiveram início na faculdade, com um amigo que estudava a área. O interesse pelo Tarô foi repentino e ela começou a estudá-lo há sete anos. “O Tarô é uma ferramenta de autoconhecimento e consciência da Natureza. O utilizo para ajudar as pessoas a se conhecerem melhor, assim como para compreenderem as razões de estarem vivendo seus problemas. Tento lhes mostrar as ferramentas disponíveis nos seus casos para poderem resolvê-los e, desta forma, alcançar seu progresso pessoal e felicidade”, conta.
Muitas pessoas não acreditam em Tarô. Para Ala, o principal motivo está no desconhecimento de seus fundamentos. “Penso que o maior problema neste caso seja o das pessoas usarem de forma errada este veículo, quando acreditam que todas as respostas de suas vidas estão nas mãos de um tarólogo. Ele, na verdade, é alguém que tem este conhecimento para orientar e despertar a consciência do consulente, que deve ele próprio decidir os rumos de sua vida; caso contrário, não há evolução”, ressalta.
Literatura – Além de psicóloga e taróloga, Ala também é escritora. Em 2008, lançou sua primeira obra, voltada ao público infanto-juvenil: “Pimenta do Reino”. O livro surgiu sem premeditação. Ala pertencia a um grupo no “Viva Arte Viva”, um projeto de oficinas teatrais da Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Uma das tarefas era escrever algo a respeito dos colegas e ela escreveu uma história, transformando cada integrante em um personagem animal. “Quando li o texto para meu marido, ele me disse que daria um livro e, então, o ilustrou e editou”.
Atualmente, ela mantém um blog (http://alavoloshyn.blogspot.com), onde publica vários textos que pretende reunir em livros. Ala mantém ainda outra página na internet, na qual posta comentários de diversas obras da literatura infantil (http://livrosvivos.blogspot.com).
Mensagem – Encerrando a última edição do Mais Mulher de 2011, Ala deixa uma reflexão às leitoras do Mais Notícias, para o novo ano que se aproxima. “Acredito muito no progresso humano e que nossa felicidade está no esforço da autotransformação. Cada pessoa pode ser melhor e, assim, um parceiro melhor nesta bela jornada que chamamos vida”.