Com atraso de quase uma hora, a Câmara dos Vereadores de Ribeirão Pires deu início aos trabalhos já com temas bastante polêmicos. A pressão sofrida por trabalhadores, que disseram já não suportar ser humilhados e constrangidos por comissionados culminou em um grande tumulto durante a sessão, mesmo não sendo o melhor lugar para que protestos do tipo aconteçam.
Funcionário público tentou agredir o vereador ao se sentir insultado
Os envolvidos, José Maria Adriano (PMBD) e um grupo de funcionários públicos, que tumultuou a sessão no meio de seus trabalhos, protagonizaram o momento mais quente da sessão com xingamentos e tentativa de agressão.
Reclamando de assédio moral, baixos salários entre outras situações constrangedoras estes funcionários públicos se revoltaram com as palavras do vereador e líder de governo. “A culpa pela situação dos trabalhadores é do PT e do Clóvis Volpi”, bradou o vereador que no mesmo instante começou ouvir vaias e insultos dos manifestantes. Um deles transtornado tentou agredir o vereador, mas foi contido pelos colegas. “Você não tem por quê estar ai!”, gritava enquanto era retirado pelos companheiros.
O principio de confusão se deu e foi explicado no mesmo instante em que o vereador teria desviado o foco do prefeito Saulo Benevides (PMDB), e jogado a culpa nos governos anteriores. “Estamos aqui reivindicando um direito nosso. Sermos tratados com respeito e receber um salário justo”, diziam ao mesmo tempo em que o vereador tentava justificar suas falas. “Fui eleito vereador e enquanto for, defenderei o prefeito Saulo”, enfatizou Adriano.
A sessão, após o tumulto, correu normalmente com a aprovação de alguns itens da ordem do dia e o adiamento de outros seis que serão votados dentro de três sessões.
