Acusada de omissão, Dalva Aparecida revida ataques ao sindicato

O Mais Notícias recebeu dois servidores públicos municipais, que vieram esclarecer os fatos ocorridos na sessão da Câmara do dia 27 de agosto, onde um tumulto foi causado por desentendimentos entre eles e o vereador José Maria Adriano, que segundo os trabalhadores, tentou desviar o foco do assunto em pauta. O motivo foi a reivindicação por salários melhores e condições de trabalho.

Dalva Aparecida disse que “estão tentando manipular os trabalhadores”

Dalva Aparecida disse que “estão tentando manipular os trabalhadores”

Marcelo Pessegueiro e seu colega que preferiu apenas ser chamado de Paul, disseram tudo que achavam a respeito da situação. Entre “um sindicato omisso que não luta pelos interesses dos trabalhadores”, e “um prefeito não cumpriu com o que prometeu”, os dois trabalhadores contaram que o grupo independente de funcionários não representa 100% da classe, mas que cerca de 315 pessoas já aderiram a causa. “É difícil você olhar para o lado no dia do pagamento e ver um pai de família chorando.”, disseram.

A presidente do Sindserv, Dalva Aparecida da Silva Rodrigues resumiu o episódio como uma “tentativa de ludibriar e manipular o funcionalismo público”. “Não sei o que foi dito aos trabalhadores e não sei como foi que eles foram convencidos, só sei que existe uma tentativa de usar o trabalhador como massa de manobra”, enfatizou a presidente do Sindicato.

Golpista – O vereador Renato Foresto (PT), em sessão, chamou a presidente do Sindicato de “golpista” e disse que ela enganou os funcionários públicos com um edital de eleições para a presidência do Sindserv. “Ele vai ter que se retratar ou vai responder juridicamente. Como eu sei que ele não vai se desculpar, é certo que eu entre com uma representação contra ele”, salientou Dalva.

Em sua defesa Foresto disse que tem provas contra ela. “Ela disse que publicaria o edital das eleições em um jornal local, mas publicou no Estadão e ele (Estadão), não circula na cidade. Como eu classifico isso, se não como um golpe no funcionário público?”, disse o vereador. Dalva por sua vez, ao telefone, disse que não redigiu carta alguma e que usaram sua assinatura em uma montagem. “Esse vereador está me batendo faz tempo, e ele vai ter que provar com fotos o que está dizendo”, disse a presidente do Sindicato enfatizando que não falaria encerrando a ligação.

Compartilhe

Comente

Leia também