Abusos continuam e Anatel assiste impassível

Por Gazeta

Na edição 856 de 18 de Abril, utilizei esse espaço para um grito de revolta contra essas empresas de comunicação (no meu caso a Vivo) que abusam do consumidor uma forma que beira a extorsão.

O artigo tinha como título, “Relaxa e Goza”, pois diante da violência com que elas nos agridem no dia a dia impingindo, sem nossa autorização explícita, serviços como seguro, música de fundo, seguro contra ataques virtuais e outras mensagens que o consumidor tem que perder tempo praticamente todos os dias para cancelar, para no dia seguinte ou dias depois elas tornam a instalar como se um, dois, três, dez nãos, não deixassem claro que não queremos a instalação desses serviços adicionais. É um verdadeiro estupro praticado pela vivo que a Anatel, agência nacional de telecomunicações, que foi criada e tem como objetivo regular os serviços de telefonia do país e fiscalizar as empresas, parece estar não no papel de fiscalizadora, mais sim de cumplice dos abusos cometidos diariamente pelas concessionárias, que tem autorização da Anatel para nos bombardear diuturnamente com seus incansáveis robôs, enfiando goela abaixo essa porcariada toda que engordam seus cofres que talvez, (digo talvez porque no Brasil não existe corrupção), abastecem um propinoduto que tem como ponto de desague a Anatel.

O pior é que esse estupro generalizado acaba sendo tomado como normal. Assim como você limpa a caixa de e-mails, todos os dias cheia de lixo, o consumidor acaba acostumando-se a limpar também a sujeira causada pelos robôs da vivo e concorrentes com as bênçãos da Anatel ou, acabam como muitos pagando por esses serviços indesejados como uma espécie de tributo extra para ter um pouco de paz.

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