Alegadamente, eu não gosto nenhum pouco do PT (Partido dos Trabalhadores). Em contrapartida, acho que o PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) dos dias atuais é “farinha do mesmo saco”. E explico o porquê. As ideias de ambos os partidos estão muito ultrapassadas e já não servem mais para um país que, segundo sua bandeira defende, deve ter “Ordem e Progresso”. Logo, como vamos ter esses dois itens essenciais se há vários anos sabia-se da possibilidade de São Paulo sofrer com a escassez de água e nada ter sido feito pelos tucanos para evitar (ou, ao menos, amenizar) a situação?
Podem me criticar, mas também não gosto dos planos que o PT criou nesses 12 últimos anos. No papel, o Minha Casa, Minha Vida, o Bolsa Família, entre outros planos, são excelentes. Beneficiam a parte carente desse nosso Brasil. O problema é que a fiscalização, assim como em muitas outras áreas, é falha. Ora, se uma pessoa que não quer saber de trabalhar (que pode fazê-lo, mas sequer se esforça em procurar um emprego) se encaixa nos padrões do Bolsa Família, quais são as chances de ele se beneficiar do programa e correr atrás de trabalho ao mesmo tempo? São poucas. Sem contar as inúmeras fraudes diárias nesses programas.
O problema é que o PSDB não fica atrás. Aécio Neves possui um alto índice de rejeição em Minas Gerais, estado no qual ele era governador. Já os ingênuos paulistas votam nele como forma de protesto. Ótimo protesto. Aécio incentivar as crianças a estudar com um plano maravilhoso: Dando dinheiro para elas, quase uma “mesada governamental” de R$ 1 mil por ano estudado no Ensino Médio. Ao final do período, os alunos resgatariam os três mil reais. É mole?
Enfim, me considero um direitista, mas procuro não me meter no que não conheço e no que não gosto. No caso, sei que várias pessoas possuem mil argumentos para me confrontar e tentar derrubar minha opinião. Mas, como o título desse meu artigo prega, mais uma vez, PT e PSDB se uniram por um único ideal: A manutenção da ultrapassada escola política brasileira. E, mais uma vez, os brasileiros caíram nessa conversa fiada. Cadê a reforma política? Cadê a nova política brasileira? Melhor ainda, cadê aqueles “filhinhos de papai” que protestaram e quebraram tudo dizendo que queriam mudanças? Bela mudança que fizeram. Mas, onde ela está?