Esta frase fala de um anarquista que sofreu um naufrágio, e ao chegar a uma praia, olhou para o povo em volta e mandou: Hay gobierno? Se hay soy contra. Quem como nós, milita na imprensa da cidade, sejamos simpatizantes ou não da atual administração, temos o dever de saber o que está acontecendo de bom e de ruim em nossa comunidade. Há momentos que fico estarrecido com casos como que relatei aqui na semana passada, quando o tempo do amarelo do semáforo da Avenida Humberto de Campos , em frente a fábrica de sal, foi reduzido em um segundo quando da instalação de um radar, para flagrar os motoristas na passagem do amarelo para o vermelho, e que voltaram a temporização antiga de 3.8 segundos após a retirada do radar. Porém , o que se vê e ouve na cidade, se parece com a atitude do tal anarquista náufrago; nada está bom. Nossas escolas, as melhores do ABC, na frente inclusive de São Caetano do Sul, considerado o segundo melhor município do Brasil; a atual administração nos tirou de uma estagnação negativa de 20 anos, onde o funcionário público ficou 10 anos sem aumento, sem cesta básica, sem convênio médico; por mais que reclamem da saúde, o calcanhar de Aquiles de qualquer governo, a cidade avança com novos postos de saúde e um novo hospital; a assistência social é uma das mais ativas da região, (Ribeirão praticamente abrigou 100% dos moradores de rua); esporte, lazer, arte, cultura, são outros pontos fortes do município, só não enxerga quem não quer. Por fim, do alto dos meus 63 anos de Ribeirão Pires, me sinto a vontade para plagiar uma máxima do tempo da ditadura: Brasil, ame-o ou deixe-o. O mesmo vale para Ribeirão.
Gazeta