A cereja do bolo

Fazendo uma analogia com o futebol, caso o “passe” do vereador Saulo Benevides, pré-candidato ao Paço em 2012, tido como o vice ideal para o PT e para o grupo governista, estivesse à venda, o mesmo estaria valendo mais de um milhão de reais, e quem se dispusesse a comprá-lo, teria que desembolsar mais meio milhão para o resto da comissão técnica. Mas analogias e brincadeiras a parte, vamos aos fatos. A se crer nas pesquisas divulgadas, a adesão de Saulo a qualquer um dos grupos poderia ser o “fiel da balança” e decidir a eleição para um dos lados.

Saulo, no entanto, afirma ser candidato ao cargo majoritário e ponto. Há de se convir, porém, que até o final do prazo para a inscrição dos candidatos muita água ainda passará sob a ponte e a tendência dos atuais números poderá apontar em outra direção. Diz-se que o PT está unido e fortalecido, mas há controvérsias quanto ao apoio das lideranças regionais à candidatura de Maria Inês. Por outro lado, Saulo confia no apoio da deputada Vanessa Damo, e pergunto: até onde se pode confiar?

Quanto ao grupo governista se dá como certa a indicação de Nonô Nardelli, PR, que pelo visto já foi autorizado a “por o bloco na rua”, começando a aparecer na imprensa como pré-candidato, acendendo a luz de alerta do Dedé, que já já vai começar a boicotar o supersecretário de Volpi.

Solidariedade – E já que falamos em imprensa, quero aqui me solidarizar com o que foi publicado no editorial do último número da Voz de Ribeirão Pires em relação às mídias de ocasião, que pipocam em períodos pré-eleitorais com seu conteúdo panfletário a soldo de grupos políticos. Infelizmente, colegas, não adianta “espernear”, pois como é sabido, essas mídias “vem a convite” e regiamente pagas, já que por si só jamais teriam competência para enfrentar a imprensa livre ribeirão-pirense, que luta para manter sua imparcialidade e independência.

Mantidos por nossos anunciantes, sofremos ataque desses predadores que conseguem circular sem uma só mensagem publicitária. Estamos pagando para ver o final dessa “farra do boi”, quando geralmente o boi é sacrificado, e os bois aqui somos nós, visto que o outro sempre está do lado do rei.

Gazeta

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