Visitantes prestigiaram lançamentos de livros, intervenções artísticas, shows e mesas literárias, que receberam, entre outros autores, imortais da ABL
O intercâmbio cultural promovido neste sábado (24) pelo início da Feira Literária de Ribeirão Pires, a FLIRP, movimentou a região central da Estância e atraiu mais de 8 mil pessoas. Durante todo o dia, a pluralidade artística presente na feira realizou debates literários, shows, intervenções artísticas e lançamentos de livros, destaque para a nova obra de Ignácio de Loyola Brandão, imortal da ABL, “Deus, o que quer de nós”.
Com relatos da pandemia do ponto de vista de seus protagonistas, Evaristo e Neluce, Ignácio de Loyola Brandão promoveu o lançamento de seu novo livro “Deus, o que quer de nós”. “ Deixamos de sair, passamos a usar máscara e manter a distância. Isso não era normal. A partir disso, criei dois personagens, que tiveram que aprender a conviver com essa nova realidade e, de certa forma, todos nós passamos pelo mesmo processo”, disse.
Antonio Carlos Secchin, poeta, ensaísta, crítico literário e também imortal da ABL, que integrou uma das mesas literárias, destacou a importância da semana de 22 para o modernismo, tema da FLIRP. “Se compararmos com movimentos antigos, como o romantismo ou o parnasianismo, vemos que nenhum deles dispõe de um evento tão grandioso, público e específico para chamar de seu, como foi a semana de 22 para o modernismo”, concluiu.
Programação de Domingo: A FLIRP segue com recheada programação neste domingo, dia 25, das 9h às 21h. Para este dia, os destaques ficam para a presença de Tarsilinha do Amaral, sobrinha-neta e curadora da obra da pintora modernista, Andrea Del Fuego, na mesa literária “O Autor e Sua Obra”, e, para fechar a FLIRP, a banda Samuca e a Selva, que sobe ao palco Vanguarda às 20h.