Na tarde da última quinta-feira (20), o vereador de Ribeirão Pires, Saulo Benevides (PV), esteve na Assembleia Legislativa com a deputada estadual reeleita Vanessa Damo (PMDB) e com o deputado federal eleito Vaz de Lima (PSDB). O encontro, promovido pelos deputados, foi para agradecer Benevides pelo apoio dado a ambos na última eleição e retribuir essa atenção a ele em sua próxima pretensão política: a disputa pelo Paço de Ribeirão Pires em 2012.
“Minha aproximação com o Saulo se deu nessa última eleição. Agradeço ao grupo liderado por ele e todo o apoio que me deram, e vou retribuir dando meu apoio a ele como candidato na cidade”, disse Vaz de Lima, justificando sua confiança no vereador. “Ele não é aventureiro, não está aparecendo agora. Saulo tem liderança e condições de assumir esse papel (prefeito)”.
A deputada Vanessa Damo faz coro com o colega: “Ele é muito íntegro e transmite transparência junto à população, é uma pessoa preparada, tem bagagem e sensibilidade. Saulo me estendeu as mãos e estendo as minhas prontamente a ele. Sem sombras de dúvidas, terá todo o meu apoio para ser candidato a prefeito de Ribeirão Pires, cidade que me acolheu, me adotou, para juntos trabalharmos pela cidade e fazer uma integração entre os poderes, eu junto ao governo do Estado, e o deputado Vaz de Lima junto ao federal”.
Saulo tem apoio e está decidido do que quer. Só a sigla pela qual disputará o cargo majoritário do município não tem a mesma definição. “Vou lutar até o último minuto para ser candidato pelo Partido Verde, mas o Clóvis (prefeito Clóvis Volpi) já disse que não vai me dar legenda, então, talvez, terei que sair por outro partido”, afirmou Saulo.
Se houver essa transição, a sigla mais cotada para a migração do vereador é o PSC (Partido Social Cristão), cujo Diretório Municipal foi recém-assumido por sua irmã, Rosângela Benevides. “As conversas no PSC estão bem adiantadas”, falou ele.
Saulo, inclusive, está disposto a entrar com processo de desfiliação do PV no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo, sob alegação de perseguição política dentro da sigla.
Resolução do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) estabelece que o parlamentar que se desfiliar do partido pelo qual foi eleito perderá o mandato, exceto em casos de alteração no programa partidário, incorporação de outra legenda ou perseguição política e pessoal.