Há um ano, Ribeirão Pires recebia primeiro lote de vacina contra a Covid-19

Especialista indica que queda de casos graves é consequência da vacinação

Em 19 de janeiro de 2021, às 19h, chegou à cidade de Ribeirão Pires o primeiro lote com 1.640 doses da vacina Coronavac, destinada à imunização dos profissionais da área da saúde. Um ano depois, apesar do diferente cenário epidemiológico, os casos de internações de pacientes em estado grave acometidos pela doença, é menor.

De acordo com Antônio Carlos André de Castro, médico emergencista de Ribeirão Pires e que foi coordenador do hospital de campanha da cidade, as diferentes vacinas se mostraram eficazes contra a doença e evitaram mortes. “Vivemos diferentes momentos durante este período de pandemia. Percebemos que conforme a vacinação estava avançando, a queda do número de óbitos era consequência. O cenário atual, devido às novas variantes, aponta para uma crescente no número de casos, mas, o número de óbitos continua baixo e isso se dá porque a vacina funciona”, explicou o médico.

De janeiro de 2021 a janeiro de 2022, surgiram pelo menos cinco variantes notáveis: Alfa, Beta, Gama, Delta e Ômicron. Todas com diferentes níveis de contágio, mas, até o momento, nenhuma que escapasse da eficiência dos imunizantes disponíveis, que também aumentou: Coronavac, Astrazeneca, Pfizer e Janssen.

O Secretário Municipal de Saúde de Ribeirão Pires, Audrei Rocha, compartilha do mesmo sentimento que o médico Antônio Carlos André de Castro. “A vacina trouxe esperança à população e mostrou que é capaz de evitar mortes por esse vírus. Por isso, pedimos que quem ainda não se vacinou ou não completou o esquema vacinal, procure a unidade de saúde mais próxima. Assim, cada pessoa estará colaborando para que possamos sair desta pandemia”, comentou.

Primeira vacinada – A coordenadora de enfermagem da UPA Santa Luzia, Rute Soares Moreno, foi a primeira mulher vacinada na cidade. Um ano depois, ela voltou a falar sobre o fato. “É uma satisfação enorme, porque a vacina se mostrou eficaz e previne contra o estado grave da doença. Infelizmente, muitos casos graves que temos são pessoas ou que não se vacinaram ou não completaram o esquema vacinal com as três doses”, comentou. Porém, mesmo depois de vacinada, a enfermeira contraiu o vírus. “Peguei covid uma vez e os sintomas foram bem leves. Faço parte do grupo de risco e a vacina impediu que meu estado clínico evoluísse para mais grave”, completou a enfermeira.

Enfermeira Rute Soares Moreno foi a primeira mulher vacinada na cidade

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