Por Antonio Carlos (Gazeta)
Projeto do executivo municipal que instituiu a Tarifa Zero foi aprovada pela Câmara na semana passada e entra oficialmente em vigor neste domingo (31).
A gratuidade no transporte municipal será válida apenas aos domingos e feriados e já estão valendo para domingo (31) e terça (02/11), feriado de finados.
Os críticos de plantão já começaram a argumentar que a gratuidade deveria ser estendida ao trabalhador que usa o transporte de segunda a sábado, como se o Brasil fosse a Suécia, a Dinamarca ou Ribeirão Pires fosse um desses municípios brasileiros privilegiados com royalties de petróleo, que tem os cofres abarrotados e poderiam oferecer esse benefício a toda população.
Na verdade o prefeito Volpi e sua equipe, com essa ação propõe oferecer ao cidadão a oportunidade de um lazer após longos meses de confinamento provocados pela COVID, complementado pelo acesso a eventos esportivos culturais ou religiosos. Se tiver que pagar o ônibus não sobra para o pastel ou sorvete. Está é a ideia, presumo.
Ademais o comércio tão abalado pela pandemia receberia um oxigênio a mais, perdoe o trocadilho, com a presença de consumidores de bairros que terão o benefício da Tarifa Zero.
Útil, agradável e relativamente barato, já que esse benefício custará em torno de 120 mil reais por mês, ao município, valor estimado que será repassado a empresa concessionária do transporte coletivo municipal Rigras/ Suzantur referente a tarifa por passageiro transportado, auditado pela Secretaria de Finanças da Estância.
É claro que haverão vozes discordantes mas munícipes beneficiados, comerciantes e outros atores envolvidos comemoram a medida.