Por (Antonio Carlos Gazeta)
Quando alguns importantes órgãos de imprensa mais as redes sociais se colocaram contra a realização da Copa América no Brasil, procuraram diversas razões para “ser contra”. Aí foi o estouro da boiada toda a imprensa embarcou nessa barca furada. Quando perceberam que os argumentos apresentados não eram convincentes começaram a apresentar novos motivos, para justificar suas posições.
Inicialmente alegaram que os visitantes, cerca de 1000 indivíduos poderiam disseminar no país novas variantes da covid19, como se esses atletas e dirigentes não fossem submeter a vários testes antes de poder fazer parte das delegações depois que a iminência de uma terceira onda pudesse atingir esse grupo, e agora alegam, já que a grande imprensa não pode voltar atrás da “barrigada” que deu, e comentaristas famosos idem, propalam que as cidades sede estão com suas UTis no limite, como se 200 indivíduos super protegidos pudessem sobrecarregar essas UTis.
É muita burrice pensar que os Governo Federal, Estadual, Municipal, além da Conmebol e da CBF não estejam reservando leitos nos hospitais de ponta em cada sede caso ocorra algum eventual caso de covid19.
Por fim, o argumento mais pífio é que haveriam aglomerações em bares e outros locais o, caso a Copa américa fosse na Argentina os torcedores também se aglomerariam e nos demais jogos entre as seleções de outros times causariam aglomerações nos países envolvidos, ou vocês imaginam que um bar no Brasil lotaria de torcedores para ver Bolívia e Venezuela por exemplo.
Essas considerações procuram mostrar o quanto a imprensa em geral e os jornalistas em particular quando posicionam-se contra ou a favor de um fato são refratários em rever suas posições, mesmo que o óbvio mostre que estão ferrados.