A pedido da ACIARP (Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ribeirão Pires) e dos vereadores, o projeto da Lei Cidade Limpa vai ficar para 2011. Durante as duas audiências públicas com os comerciantes para explicar o projeto que visa acabar com a poluição visual, os parlamentares discutiram a possibilidade de criar um fundo que permitiria um empréstimo de dinheiro ao profissional para que ele pudesse fazer as alterações necessárias em sua fachada. Mas o auxílio virá do Banco do Povo Paulista. “Falei a respeito do Cidade Limpa para o secretário estadual do Emprego e Relações do Trabalho, Pedro Jehá, e ele se prontificou imediatamente a fazer uma ação conjunta com o Banco do Povo para emprestar dinheiro para os comerciantes”, contou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Marcelo Menato.
Segundo ele, o projeto passará por algumas alterações. “Analisamos algumas situações, por exemplo, alguns veículos vamos deixar adesivar, talvez o busdoor continue, não vamos acabar com tudo”, afirmou.
Muitas pessoas criticam a implantação da Lei Cidade Limpa, dizendo que ao invés de se preocupar em explicar esse projeto, deveria explicar o que a Prefeitura tem feito para incentivar o comércio da cidade, atrair turistas e gerar renda a quem vive deste ramo. Questionado sobre isso, ele respondeu: “A Prefeitura tem feito a parte dela, estão aí as intervenções na Vila do Doce, entre outras obras; a ACIARP também tem feito a parte dela, então, é um conjunto de ações. Queremos deixar a cidade melhor e para dar o grande impacto visual para ela é com o Cidade Limpa. Vai ser bom pra todo mundo, vai ficar mais bonito, a cidade vai ficar mais limpa. Em minha opinião, esse projeto é o maior legado que o Clóvis (prefeito Clóvis Volpi) vai deixar pra cidade”.
A previsão é que a proposta seja implantada em fevereiro.