Presidente da Aciarp, Eliete Vieira fala sobre os desafios da pandemia para Ribeirão Pires

Este ano, a Aciarp (Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ribeirão Pires) está sob nova direção tendo, pela segunda vez em sua história, uma mulher no comando. Trata-se de Eliete Vieira, empresária do ramo imobiliário que assumiu a missão de gerir uma das mais importantes entidades da Estância. Em entrevista ao Mais Notícias, ela falou sobre os desafios para este ano, que mais uma vez está marcado pelos efeitos da pandemia do Coronavirus.

MN: Quais as prioridades da Aciarp para sua gestão?

EV: Vamos priorizar o apoio aos nossos associados através do ACCredito, com juros mais baixos que os bancos tradicionais. Vamos também ajudar os associados a criarem operações na Internet a fim de fazer a transição para a era digital.

MN: Como a Associação está lidando com as dificuldades em relação à Pandemia?

EV: Estamos trabalhando em regime home-office e apenas um colaborador presente uma vez por semana para fazer os certificados digitais. A Zona Azul está suspensa. O comércio, especialmente os bares, restaurantes, empresas de eventos, são os mais afetados por essas medidas. Mas sabemos que o quanto antes todo mundo se recolher nas suas casas, mais rápido controlaremos a disseminação do vírus. Precisamos voltar para as nossas atividades, mas com segurança para nossos colaboradores e familiares.

MN: Qual a perspectiva para o comércio de Ribeirão Pires em 2021?

EV: Em 2021, estamos diante de uma situação talvez mais difícil. Em 2020, tivemos o Auxílio Emergencial que injetou um valor importante na vida das pessoas e medidas de proteção ao emprego editadas pelo Governo Federal. Mas agora não temos nenhuma dessas medidas em vigor então ficamos à deriva. A Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo) entregou manifestos e propostas ao Governo Estadual que não pode intervir em tudo, como em impostos federais ou folha de pagamento. Precisamos que cada um dos entes da Federação, Sociedade Civil e Governos nos debrucemos em prol de um projeto único de enfrentamento da crise. Mas o que vemos são ações isoladas. Esta crise será bem longa, então precisamos planejar ações pequenas, mas efetivas, de enfrentamento.

MN: As parcerias com a Prefeitura irão continuar? Como estão as atuais?

EV: Sim, estamos com os contratos ativos da Vila do Doce e da Zona Azul, que este ano permanecerão.

MN: Deixe uma mensagem para a população de Ribeirão Pires

EV: Nós somos muito privilegiados em Ribeirão Pires. Aqui o distanciamento social é quase que natural. Tem sempre uma parcela da sociedade que insiste em sair e se aglomerar, como verdadeiros suicidas. Somos uma cidade cheia de belezas naturais e esse setor logo estará aquecido, com as pessoas querendo sair, mas sair por perto. Estamos sofrendo, mas certamente em breve já estaremos nos reinventado e trabalhando felizes novamente.

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