Por Antonio Carlos Gazeta
Nesta eleição a cidade e os cidadãos de Ribeirão Pires tiveram sorte, sorte pela oportunidade de poderem escolher o prefeito entre bons nomes, em especial os dois que despontaram como favoritos: Kiko e Volpi.
Há quem não concorde, mas o Kiko fez uma ótima gestão, se ele não é popular e nem acessível, atributos esses que sobram ao Volpi, não há como negar que exceções à parte Kiko soube escolher bem seu secretariado, tem ótimo trânsito junto ao Governador e importantes contatos com Deputados Estaduais e Federais, o que facilitou muito a obtenção de recursos para importantes obras na cidade.
Caso tivesse se livrado desse processo que o manteve todo o tempo ameaçado de inelegibilidade, poderia muito bem ser reeleito. De qualquer forma o escolhido foi entre os melhores, o que não aconteceu em muitas cidades em que a opção foi o” menos pior”.
Quanto a Câmara de vereadores penso que seguindo os últimos pleitos temos caminhado para uma piora, esta Câmara eleita é tão ou mais ruim que a última, que já foi pior que a penúltima.
Sub título – O moço dá azar
O prefeito Kiko utilizou o estratagema de trazer para apoia-lo os derrotados do último pleito e parece que a coisa não funcionou. E entre os chamados ou auto oferecidos para compor o grupo político de apoiadores, havia uma figurinha carimbada como pé frio e com um longo histórico de condenações pela Justiça Eleitoral, e que apesar disso tal como um naufrago, sobrevive agarrado a uma taboa torcendo para ser resgatado. Para o leigo, fica difícil entender porque resolvem resgatá-lo mas a política tem motivações que passam longe da percepção do eleitor comum.
De qualquer forma o irrequieto naufrago sobreviveu, ajudou a afogar o salvador e continua a cumprir sua sina de condenado na Justiça Eleitoral a espera de viver novas aventuras eleitorais, amém.