A privação de sono, definida pelo professor Marco Túlio de Mello, chefe da disciplina Medicina e Biologia do Sono, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), como remoção parcial ou supressão do sono em um organismo, vai muito além dos bocejos intermináveis durante o dia, mau humor ou dores de cabeça.
Segundo o especialista, a habilidade de realizar um trabalho mental declina 25% para cada 24 horas sucessivas em que um indivíduo permanece acordado. Além desse dado comprovado, outros dissabores são consequências da abstinência do sono: redução da responsabilidade atencional, declínio na habilidade de discriminar sinais, prejuízo da memória de curto prazo, alterações de humor, baixa da motivação e interesse, diminuição da capacidade de concentração, aumento da sonolência, prejuízo da iniciação e da execução motora em resposta a um estímulo visual. Pode gerar ainda alterações metabólicas, endócrinas e quadros hipertensivos.
Mas nem tudo está perdido! Tudo isso pode ser curado ou ainda amenizado com algo melhor do que um colchão macio: a atividade física!
Procure intercalar em sua rotina semanal caminhada, corrida ou outra atividade física que cause prazer. Nos dias atuais, as pessoas só se propõem a praticar uma atividade física por “cobrança do médico”, ou pela estética. Isso é um erro, pois a prática regular de exercícios físicos tem efeito direto na melhora das funções fisiológicas , psicológicas inclusive sociais.
Depois de rotina prazerosa de exercícios físicos, fica muito reconfortante relaxar!
Outros estudos médicos revelam que várias doenças têm origem psicossomática, ou seja, desenvolvem-se por questão de fundo emocional. De simples dores de cabeça, dores no corpo, até doenças como hipertensão, diabetes e depressão, todas elas parecem ter ligação com o stress do cotidiano e com o déficit do sono.
Portanto, fuja do stress enquanto há tempo!
Sandra Regina Bento Moreira
CREf. 007185-G/SP
Coordenadora Academia Nova Aguazul