20 costureiras formadas pela entidade participaram da confecção de 6 mil peças pelo projeto “Minha Máscara Amiga”
O Fundo Social de Ribeirão Pires iniciou nesta quarta-feira, dia 8, a distribuição de máscaras de proteção à população. Os itens foram confeccionados por 20 costureiras da cidade no projeto “Minha Máscara Amiga”. Profissionais da entidade e da Secretaria de Saúde da Prefeitura entregaram as máscaras, orientando sobre a importância do uso deste item de proteção e prevenção ao coronavírus.
“O projeto do Fundo Social foi uma experiência bem sucedida, que aliou a oportunidade de geração de uma renda extra para essas costureiras que moram na cidade e a ampliação do número de máscaras disponíveis para doação para a população. Agradecemos a todos os participantes dessa ação e também aos moradores de Ribeirão Pires, que estão compreendendo e respeitando as orientações de segurança neste período de combate à pandemia”, explicou a presidente do Fundo Social e primeira-dama de Ribeirão Pires, Flávia Dotto.
O Fundo Social está levando máscaras para moradores mais vulneráveis de regiões afastadas, junto à entrega de kits de alimentos.
Sobre o projeto “Minha Máscara Amiga” – Em junho desse ano, 20 moradoras certificadas no curso gratuito de Corte e Costura do Fundo Social foram selecionadas em processo feito por meio de Chamamento Público para confeccionar 6 mil máscaras.
Cada participante selecionada recebeu 300 kits para a confecção das máscaras. Cada kit equivale a uma máscara. Foram fornecidos todos os materiais necessários – tecido, linha e elástico. As costureiras foram remuneradas pela produção – R$ 2 por máscara produzida. A confecção foi feita em período de dez dias.
O Chamamento Público para o projeto “Minha Máscara Amiga”, publicado no final de maio, estabeleceu requisitos para a participação de moradoras da cidade, entre os quais a renda familiar total de até R$ 3.135,00 ou renda per capta de até R$ 522,50. Foram selecionadas costureiras com qualificação comprovada, com idade superior a 18 anos, residentes de Ribeirão Pires, que possuam máquina de costura reta, tesouras e local higienizado para a confecção. A produção das máscaras será feita em casa.
Glaucia Damiana Pereira, 32 anos, moradora da Vila Sueli, é uma das participantes do projeto. Formada em 2011 no curso de Corte e Costura do Fundo Social, Glaucia avalia a importância da iniciativa para sua vida neste momento de combate ao coronavírus. “As coisas agora estão mais difíceis. Estou sem emprego. A gente manda currículo e não consegue vaga. O projeto pra mim representa muito na questão financeira. Nessa pandemia, já fiz bastante máscara, algumas eu doei. Me sinto orgulhosa de passar o que aprendi pra frente e ajudar quem precisa”, contou.
As professoras de Corte e Costura, Lucy dos Santos e Silvana Oliveira, aplicaram prova prática para a confecção das máscaras e deram dicas às participantes de como garantir mais qualidade às peças produzidas. Todo o processo foi monitorado pelas profissionais.