Mais Notícias Entrevista: Lair Moura se apresenta como pré candidata ao executivo municipal

A personagem da semana na série de entrevistas que o site do Mais Notícias vem promovendo, visando levar ao conhecimento do público os principais pré candidatos as eleições municipais, é a superintendente da APRAESPI, (antiga APAE) de Ribeirão Pires Lair Moura.

Mais Notícias: Lair, fale resumidamente da sua atuação na APAE e porque motivo a entidade passou a denominar-se APRAESPI?

Lair Moura: Formada no Magistério, em Jaú, vim para Ribeirão Pires como Voluntária nos fim de semana para ajudar a montar a APAE, para exercer no início o cargo de primeira professora da APRAESPI, antiga APAE, junto com as famílias criadoras da Associação na década de 70, onde permaneci até hoje. Fui presidente voluntária por 20 anos e até o início do ano de 2020 como Superintendente, formando com meu trabalho e conhecimento o Maior Centro de Reabilitação do ABC e Centro de Referência do Ministério da Saúde CER IV. Construído com recurso que consegui a fundo perdido como doação do BNDES, Fundação Salvador Arena e Embaixada do Japão, atendemos todos os tipos de deficiências: visual, auditivo, física, intelectual, múltiplas e autismo, ortopedia e dispensação de órteses e próteses físicas e auditivas. A APRAESPI mantém duas escolas autorizadas pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo: a E.E.I.E.F “Valentino Redivo” com educação infantil e Ensino Fundamental, e a unidade de TEA, transtornos de espectro autista,  da unidade CADEM para pessoas com deficiências múltiplas e o COPAR – Centro Ocupacional e Profissionalizante, onde atende desde 1983 adolescentes e adultos em ensino Fundamental Básico,  ensino profissionalizante básico, ocupação e encaminhamento ao trabalho. As duas escolas são permeadas pela educação especializada.

A APRAESPI, era denominada APAE, filiada na Federação das APAEs a qual fundei e fui presidente por muitos anos. Quando tive que me afastar, o presidente na época não deu continuidade no meu Projeto das APAEs serem Centros de Referência do Ministério da Saúde, por isso em 2004 sugeri a Diretoria da APAE de Ribeirão Pires, a desfiliação da Federação e mudássemos o nome da Associação para APRAESPI e ser e oferecer tudo o que temos hoje para a população da cidade e da região do ABC.

MN: Além da sua atuação na APRAESPI, você já exerceu ou exerce algum cargo de direção em alguma outra entidade?

LM:

Fui membro do Conselho Estadual para Assuntos da Pessoa portadora de deficiência e do Conselho Nacional de Assistência Social – C.N.A.S.

Assessora Jurídica da Federação Nacional das APAEs por São Paulo;

Vice – Presidente da Federação Nacional das APAEs;

Fundadora e Presidente da Federação das APAEs do Estado de São Paulo;

Procuradora Geral da Federação das APAEs do Estado de São Paulo (1999/2000);

2ª Tesoureira da FEHOSP; (Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficente de São Paulo)

Provedora e Presidente da Santa Casa de Batatais;

Procuradora da APAE de Santa Cruz do Rio Pardo;

Membro do Conselho Estadual de Assistência Social de São Paulo;

Procuradora Jurídica da APAE de Cajamar.

MN: O que você tira das lições da gerência dessas entidades filantrópicas que poderiam ser úteis na administração pública?

LM: Além da minha formação acadêmica, sou advogada e administradora de empresa, essa atuação constante e sistemática. Na APRAESPI, e na Santa Casa de Batatais e nas APAEs nesses mais de 50 anos, me deu condições de atuar em várias frentes na administração do bem público, uma vez que como Associações Filantrópicas a maior parte dos recursos são públicos, eu comprovei que pode ser feito muito, maximizando os recursos públicos e me encontro preparada para uma administração pública.

MN: Essa atuação a levou a ter contatos com altos escalões dos Governos Federal e Estadual?

LM: Sim, com todas as instâncias Governamentais, municipais, estadual e Federal.

MN: Esse acesso poderia ser útil em caso de assumir um cargo público no executivo municipal?

LM: Bom, estou indicada como pré candidata a Prefeita pelo AVANTE, posso dizer que esses acessos para quem assumir,  um cargo no executivo, são essenciais para no exercício do mandato pois, para se governar não se faz nada sozinho e uma cidade principalmente com baixa arrecadação, necessita  que seu governante busque em outras instâncias recursos e apoio  para realizar ações necessárias principalmente as básicas nas áreas da saúde, educação, turismo, emprego e renda, segurança, meio ambiente e assistência social.

MN: Fale um pouco sobre sua atuação política?

LM: Sem ser Deputada Estadual consegui mudar a Constituição Paulista o que resultou em dotação 100 milhões por ano para as APAEs, escolas especializadas e APRAESPI.  Desde 2002, e sem ter cargo político, trouxe para o município um Centro de Reabilitação que se tornou um dos maiores e bem mais equipados, que atende os sete municípios da região do ABC.

MN: Gostaria de acrescentar algo mais? Fique à vontade.

Os políticos devem rever suas ações, é preciso não mentir para a População. O Povo não suporta mais promessas não cumpridas.

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