Orçamento municipal 2011 é debatido em audiência

Em audiência pública realizada na manhã da última sexta-feira, (26), o secretário de Finanças de Ribeirão Pires, Antônio Volpi, apresentou o relatório completo relativo ao orçamento 2011 para apreciação dos vereadores da Estância Turística, dos munícipes e da imprensa.

Antônio Volpi e Vicentinho fazem apontamentos sobre a peça orçamentária

De acordo com o que foi apresentado, a Pasta de Saúde é quem ficará com a maior parcela do orçamento com R$ 53.586 milhões, o que corresponde a mais de 30% do total previsto de R$ 169 mi para o ano que vem. A segunda maior parcela vai para a Educação e Cultura com R$ 39.691 mi seguido da Infraestrutura com o valor de R$ 18.405 mi.

Mesmo com o valor previsto maior do que apresentado em 2010, a arrecadação poderia ser maior, é o que avalia o secretário adjunto de Finanças, Roberto Aparecido Ziggiati, responsável pela receita do município: “O parcelamento das dividas rendeu cerca de um milhão a mais para o orçamento, embora isso seja pouco comparado aos R$ 45 milhões que o município tem a receber de imposto atrasados”. Ziggiati revela que cerca de 200 empresas ou grandes proprietários devem mais de 50% do total da dívida ativa da cidade. Ao todo, Ribeirão conta com 17 mil devedores e apenas 3 mil fizeram acordo para pagamento da dívida.

Dos parcelamentos que foram feitos em 2010, estima-se que mais de R$ 5 mi entrem para os cofres do município nos próximos três anos caso as pessoas se mantenham adimplentes. “Basicamente temos um grande valor nas mãos de poucos devedores e pequenos valores nas mãos de muitos devedores. Vamos trabalhar para que os contribuintes cumpram esses acordos. Focalizaremos na cobrança para tentar recuperar esses valores”, complementa o responsável pela receita.

Um ponto questionado pelos vereadores foi a não inclusão dos gastos para ampliação da Câmara no orçamento, que receberá mais seis membros na próxima eleição. “Deveria fazer esse investimento, não há espaço físico nessa Casa para comportar novos componentes e a prefeitura não tem feito uma previsão orçamentária para incluir esse projeto, o que nos leva a pedir um aumento para o orçamento da Câmara”, diz José Vicente de Abreu (PR), o Vicentinho, que preside a Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal.

Apesar da cobrança por mais recursos, os vereadores apontaram que não pretendem submeter emendas ao orçamento.

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