Com a proximidade do verão e as chuvas típicas da estação, os cuidados para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, devem ser redobrados, ainda mais após a divulgação do resultado parcial do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) 2010, apresentado no último dia 11. A avaliação revelou 15 municípios brasileiros com risco de surto (11 no Nordeste, três no Norte e um no Sudeste) e 123 em situação de alerta.
Na capital paulista, os números são assustadores: Até o dia 10 de novembro, foram registrados 5.676 casos de dengue, contra 322 em 2009.
No Grande ABC, o maior índice de casos autóctones (contraídos na cidade) foi em Diadema, com 168, além de 109 importados (contraídos fora da cidade). No ano passado, os registros não passaram de dez casos.
Analisando a cidade de Ribeirão Pires, em 2009, foi registrado apenas um caso de dengue no município, porém não autóctone (não contraído na cidade). O caso foi registrado no primeiro semestre do ano.
Em 2010, a Secretaria de Saúde e Higiene de Ribeirão Pires notificou, de janeiro até o mês de setembro, 31 casos de dengue. Desses, 13 são positivos, também não autóctones. Não foi registrado nenhum caso de óbito.
No próximo sábado (27), a Prefeitura Municipal realizará ação de prevenção contra o mosquito transmissor da dengue. Serão montadas tendas de informações na Praça Central da cidade para orientar a população sobre os cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Os profissionais também esclarecerão possíveis dúvidas dos moradores sobre o assunto. No dia 30, a equipe fará a ação na rodoviária.
“Além disso, a Prefeitura trabalha, por meio do Centro de Controle de Zoonoses, na prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti. Durante todo o ano, as equipes de agentes do CCZ montam e fiscalizam armadilhas espalhadas pelo município para verificar se há a presença de larvas do mosquito em alguma região da cidade. Este tipo de fiscalização também é feita nos chamados Pontos Estratégicos, que são ferros-velhos e cemitério, entre outros, onde há acúmulo de água em recipientes como pneus e vasos, condição e locais com grande potencial para a proliferação do mosquito transmissor da doença”, acrescentou a Secretaria de Saúde.
Os agentes também atendem a demandas onde há suspeita de focos do mosquito, pelo telefone 4824-3748. Se constatado algum foco, uma equipe realiza trabalho de orientação aos moradores da região onde foram encontradas larvas.
Rio Grande da Serra – Assim como em Ribeirão Pires, o município riograndense registrou no ano passado somente um caso “importado” (a pessoa estava viajando durante o aparecimento dos sintomas e retornou para sua residência já com a confirmação da doença). Este ano, até o momento, não houve registro de casos de dengue.
A Prefeitura informou que o município já faz, semanalmente, controle de prováveis focos do mosquito, e até o momento nunca foi encontrado larvas do mesmo em Rio Grande da Serra. Esta semana, a equipe do CCZ está visitando os estabelecimentos comerciais e outros setores de atividades do município para afixar cartazes e reforçar as orientações de prevenção.
No dia 27 de novembro, das 9h às 13h, será feita ação educativa, com distribuição de material gráfico e orientação nas principais ruas do centro da cidade.
A equipe de Vigilância também realiza orientações nas residências e atende denúncias pelo telefone 4821-5001.