Há muito que o mundo, América, Ásia e Europa vem se preocupando com os rumos que vem tomando a ocupação da Amazônia.
Fala-se muito em desmatamento para retirada de madeira e criação de pastos e lavouras, porém muitos desses clarões visíveis até por Satélites que pairam a grande altitude dadas a sua proporção, são áreas não ocupadas e abandonadas, um terreno fértil a proliferação de material combustível, como folhas, galhos secos e até restos de combustível deixados pelos desmatadores. Qualquer faísca num local desses, ao contrário da floresta úmida, gera focos de incêndio incontroláveis com recurso humanos, e somente obstáculos e elementos naturais como rios ou chuva podem dar fim a esse caos.
Nossos Governos, empresários, garimpeiros, algumas ONGS e até Governos estrangeiros, agem ao arrepio da lei Brasileira e do bem estar de toda a humanidade, e atuam como predadores insaciáveis em busca de lucro fácil das riquezas da nossa Amazônia.
A grita geral dos Governos, personalidades e imprensa mundial contra as queimadas é plenamente justificável.
Cabe aqui porém, um recado aos Países poderosos que em defesa de seus interesses continuam a promover a poluição e o aumento da temperatura global. De que adianta uma Amazônia preservada, com as calotas polares derretendo e pondo em risco milhões e até bilhões de seres humanos em virtude das altas temperaturas, secas e inundações catastróficas.
E fácil e seguro para os governos da França, Alemanha, Noruega, Finlândia, Canada e outros, rosnar para o fanfarão do Bolsonaro, quero ver rosnar grosso com cachorro grande como Trump, Putin, os Chineses e os Xeiques do petróleo.
Frase extraída da música Aluga-se do profeta Raul Seixas
* “A Amazônia é o jardim do quintal o dólar deles paga nosso mingau”
Viva o profeta Raul Seixas
Colaboração
Antonio Carlos (Gazeta)