A cinomose é uma doença viral (VCC) que afeta cães, furões e algumas espécies silvestres. O vírus atinge o sistema nervoso, degenerando o revestimento dos neurônios (bainha de mielina) atrapalhando a condução do sinal elétrico afetando as funções motoras do animal.
É uma doença muito grave, altamente contagiosa caracterizada por febre, secreção nasal e ocular, prostração, falta de apetite, perda de peso, vômito, diarréia, desidratação, dificuldade respiratória, redução das células de defesa, aumento da queratina em focinho e coxins, contrações musculares desgovernadas, pupilas dilatadas, sinais neurológicos nos casos mais graves como paralisia por não condução do sinal elétrico.
A transmissão se dá através do contato com animal doente. No inverno, o vírus torna-se mais resistente no ambiente sendo necessário fazer quarentena e desinfecção do ambiente onde há histórico da doença além de revacinar todos os animais que tiveram contato com o indivíduo ou ambiente contaminado antes da desinfecção.
A doença evolui e torna-se grave. Se diagnosticada no início, é possível fazer tratamento a longo prazo com sucesso. Ideal buscar rapidamente um veterinário antes que a doença atinja a “fase nervosa”, esta desencadeia resposta autoimune facilitando a proliferação do vírus pelo organismo do animal, tornando bastante difícil tratamento, gerando sequelas para o animal podendo levar ao óbito.
Nas vacinas convencionais há proteção contra o vírus. Por ser uma doença de progressão rápida, altamente infecciosa e de difícil tratamento, ideal fazer a prevenção por meio de vacinação.
Colaboração: Lia Silva – estudante de veterinária, tosadora e proprietária de petshop.
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