O espetáculo se apresentará nos dias 25 e 26 de Maio às 19 horas no Sítio Cultural Alsácia (R. José Lopes Ventura, 322 Vila Suissa, Ribeirão Pires)
A inquietude da trupe Teatro de Torneado com sede na cidade de Ribeirão Pires. não para. Depois de importantes temporadas e críticas com o espetáculo “Do Ensaio para o Baile” a trupe decidiu por remontar o espetáculo sob uma ótica de celebração e rito. Ao investigarem o processo de criação do segundo espetáculo da trilogia Colapsos Institucionais: Incandescente, a trupe se deparou com um anseio de remontar e reelaborar mais artesanalmente o primeiro espetáculo dessa trilogia: Do ensaio para o baile.
O público terá a oportunidade de assistir as duas últimas versões da montagem e debater após cada apresentação os novos caminhos para onde a trupe pretende direcionar essa obra. Segundo o diretor e dramaturgo William Costa Lima “A ideia de reelaborar um espetáculo tantas vezes já apresentado pode trazer um amadurecimento para os integrantes da trupe. Quando montamos essa primeira versão do espetáculo nossas artistas pensavam de uma maneira. De lá para cá muito mudou e há uma necessidade de esperança que queremos lançar com essa nova encenação e é atrás disso que iremos”.
Desde a sua estreia, o espetáculo vem chamando a atenção de muitos jovens e importantes educadores, tornando-se um evento sensível de reflexão de temas latentes de nossa atual sociedade.
O espetáculo cumpre suas duas últimas apresentações nos dias 25 e 26 de maio às 19h com entrada franca e faz parte do conjunto de ações de contrapartida do edital Proac Montagens Inéditas, no qual a trupe prepara a montagem da comédia Incandescente.
O eixo central da dramaturgia de Do Ensaio para o Baile retrata as trajetórias dos personagens que se desenvolvem em pequenas fábulas cotidianas encaminhadas para a importância que esses jovens dão para o baile de formatura da escola. Cenas fragmentadas de um cotidiano jovem anunciam o sentimento de expectativa pelo último momento de relação desses jovens com a instituição escola. Os diálogos são parte de uma dramaturgia que se completa no encontro com as outras linguagens presentes na encenação: nas relações políticas e temporais propostas pela narrativa áudio visual; na ampliação da percepção dos sentidos do texto visualmente dilatadas pelo movimento da dança; e no apontamento da realidade atual (caótica e complexa) proposta pelos seis números musicais.