Sem os devidos cuidados de prevenção, basta passear com o cachorro e pronto: logo começa o famoso coça-coça!
Um dos problemas mais comuns entre os cães, as pulgas não são tão inofensivas quanto muitos pensam. Por isso, é importante escolher o melhor antipulgas para cachorros e deixá-los protegidos.
Além do incômodo causado pela coceira, pulgas e carrapatos também podem causar alergias e transmitir doenças graves.
Saber como escolher o antipulgas para o seu cachorro é fundamental para proteger o seu filho de quatro patas de maneira eficaz e com segurança. Vamos aprender como fazer a escolha certa?
Antipulga: o melhor para um pet nem sempre é ideal para outro
Ainda mais quando contamos com variedade, quase todo mundo adora ver um ranking com as melhores opções deste ou daquele produto. Mas, muitas vezes, fazer uma boa escolha envolve fatores bem mais individuais, e é isso que acontece com o antipulgas.
“A escolha deve ser realizada de acordo com o pet e com o ambiente onde vive”, diz a médica veterinária da Petz, Dra. Tuany Fialho. “Alguns cachorros podem ter maior sensibilidade alérgica, dificuldade em engolir comprimido via oral, viver em locais com maior presença de parasitas. Todas as possibilidades devem ser consideradas para que a escolha seja mais efetiva”, completa a especialista.
Observar os hábitos do seu amigo e conversar com um veterinário, portanto, é o primeiro passo para escolher um antipulga adequado. Ao ser informado sobre os lugares por onde o pet costuma transitar, conhecer o histórico de alergias, entre outros fatores, ele poderá recomendar a opção mais eficiente.
Conheça os tipos de antipulgas e quando eles são recomendados
Quando perguntam qual o melhor antipulgas do mercado, muitos dizem que são os em comprimido que deixa o pet protegido por até 3 meses. Em tese, o comprimido é palatável, mas na hora de administrá-lo ao cachorro, ele simplesmente cospe e você tem a maior dificuldade de fazê-lo engolir. Já passou por situações semelhantes?
É por conta delas, e também pelo fato de cachorros terem estilos de vida diferentes, que tutores podem contar com outras formas de eliminar pulgas em cachorros e gatos. Veja quais são os tipos e em que casos eles são mais indicados:
- Pipeta: deve ser aplicada na pele do cachorro, normalmente na região da nuca. São indicadas para pets que têm dificuldade em ingerir o comprimido, ou mesmo que tenham alguma contraindicação de saúde, como alterações renais ou hormonais;
- Comprimido: palatáveis, são ingeridos pelo pet e agem de forma sistêmica, de dentro para fora. Alguns, de fato, têm ação bastante prolongada, e protegem o cachorro por até 12 semanas. Também são indicados em casos de pets com alergia às pipetas;
- Coleira: deve ser colocada como uma coleira normal. São mais indicadas para cachorros com hábitos externos, como os que vivem em sítios, chácaras ou fazendas. É importante respeitar o tempo de ação do produto para fazer a troca sempre no período correto, para garantir a proteção,
- Sprays: são mais indicados para filhotes devido à menor concentração de medicamento.
“Lembrando de sempre associar o uso de antipulgas ao tratamento ambiental sempre que houver maior presença de parasitas”, orienta a Dra. Tuany.
Outras opções
Outra opção disponível são os shampoos antipulgas para cachorro e gato. Mas, de acordo com a veterinária, eles devem ser usados somente em último caso.
“Eles podem causar algum tipo de intoxicação, e, dependendo da infestação no pet e no ambiente, podem não ser o suficiente para fazer o controle de parasitas”, diz. Além disso, não atuam de maneira preventiva.
Nada melhor para resolver o problema de pulgas que a prevenção. Saber como identificar sintomas, problemas e tratamentos de pulgas é o primeiro passo para manter seu pet sempre saudável.
Fique atento à indicação de porte do fabricante
Independentemente do tipo de antipulgas utilizado, é fundamental seguir à risca as indicações do fabricante. Entre elas, uma das mais importantes é em relação ao peso do cachorro.
“O cálculo dos antipulgas é feito de acordo com a faixa de peso. Portanto, é de extrema importância escolher a medicação adequada. Não fazer isso pode levar à perda de efeito do produto ou à intoxicação do pet”, alerta a Dra. Tuany.
Cuidados ao usar antipulgas
A especialista não recomenda fazer o uso de mais de um tipo de antipulga ao mesmo tempo sem orientações de um veterinário. Por exemplo: administrar comprimido e também colocar coleira.
“É preciso lembrar que os antiparasitários têm veneno contra os parasitas”, diz a veterinária, destacando que, em excesso, a quantidade de veneno também pode causar reações de hipersensibilidade e intoxicação.