Tragédia ofusca festa

Por Gazeta

Podemos considerar Ribeirão Pires como cidade privilegiada em matéria de ocorrências em enchentes.

Moradores mais antigos conviveram com enchentes terríveis em 1968 e 1969, quando chuvas atípicas como essa que ocorreu nos últimos dias e deixou a cidade literalmente debaixo d’água já que o rio hoje desviado serpenteava pelo Centro da cidade e extravasou, cobrindo com mais de um metro de água ruas como a Felício Laurito, Avenida Fortuna, Rua Padre Marcos Simoni, parte da Rua do Comércio, Rua Afrânio Peixoto, Rua Cidade de Santos e outras, fora os bairros residenciais. Apesar dos imensos prejuízos materiais, não me lembro de nenhum caso de morte.

Que tal fato não volte a se repetir e que nossas autoridades, através de seus instrumentos fiscalizadores, tomem providências, coibindo – e porque não proibindo – a construção em locais de risco.

Essa tempestade atípica, com precipitações muito acima da média, com certeza não se repetirá com frequência, embora o clima global esteja em mutação, o que exige medidas mais drásticas para que não tenhamos os próximos verões de festas e inaugurações empanados pelo luto de famílias ribeirãopirenses.

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