Feirantes ou comerciantes estabelecidos?

Por Gazeta

Com o fechamento da área central onde funcionava parte da feira de quinta-feira, a Prefeitura tentou uma solução salomônica (mais ou menos) para acomodar os feirantes visto que a população faz pressão para que a feira continue no local. A solução encontrada foi fechar o acesso à Rua Euclides da Cunha, e instalar ali três barracas que ficaram sem espaço. Só que comércios importantes que funcionam há 10, 20, 30, 40 anos na Rua Euclides da Cunha e Rua Doutor Felício Laurito ficaram isolados e as empresas instaladas no local viram seu faturamento cair vertiginosamente no período de funcionamento da feira.

Nossa reportagem esteve no local e pôde conferir que, enquanto feirantes que vendem alimentos ocupam uma grande e privilegiada área instalando no local barracas, mesas e cadeiras, mais de quinze comerciantes do entorno que pagam fortunas em aluguéis e impostos se veem isolados pelo fechamento do acesso a seus estabelecimentos. Farmácias, prédios de escolas e consultórios, restaurantes, e outras dezenas de atividades estão prejudicadas pela inacessibilidade veicular.

Consultadas por esta reportagem, os ditos empresários não pleitearam a remoção da feira, mas um remanejamento do espaço que permita reabrir a rua. Um empresário da área, bastante descontente que obviamente preferiu não se identificar deixou no ar a pergunta: O que é mais importante para a cidade: três barracas de feira ou trinta empresários estabelecidos?

Barracas ocupam espaço desproporcional

Estabelecimentos da Rua Euclides da Cunha sofrem com a interdição

Rua Euclides da Cunha fechada a automóveis

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