Por Gazeta
Pobre Dilma Rousseff. Não bastasse os adversários do PT terem ignorado solenemente seus seis anos de desastroso governo durante a campanha, já que todas as baterias foram apontadas para o cadeeiro Lula que quis votar e ser votado como se o Brasil fosse um feudo seu (e aliás chegou a ser por certo tempo quando distribuía benesses a ditadores via BNDES), ela ainda teve que amargar um nada honroso quarto lugar nas eleições para o Senado em Minas Gerais.
Um resultado justo para alguém que foi parte de um esquema que tinha o objetivo claro de produzir polpudo retorno para as campanhas do PT e em contas no exterior como poupança para aposentadoria do molusco líder e seus comparsas. Desta forma, nada mais justo que dar a ela um merecido passaporte para o esquecimento.
Quanto ao esquema de que fez parte, isso deve ser investigado da mesma forma que não podemos esquecer dos milhões em joias e relógios que um de seus amigos ditadores tentou desembarcar no Brasil, qual seria o destino? Para quem não lembra: o vice-presidente da Guiné Equatorial, por coincidência filho do presidente ditador, chegou em voo fretado ao Rio de Janeiro com todo aparato oficial, com seguranças a bordo inclusive, por qual motivo precisaria desembarcar tal fortuna em período eleitoral sem declarar, se poderia deixá-la em segurança a bordo ou em seu país? Mas voltemos a Dilma, cujo arranjo entre ela, o Senador Renan Calheiros então presidente do Senado e o Ministro do Supremo Ricardo Lewandowski, proporcionou um histórico “passa moleque” na constituição já que, apesar do Impeachment, a ex-“presidenta” conseguiu manter a salvo direitos políticos, evitando um afastamento das urnas por oito anos. Mas como Deus, a justiça e o povo conseguem escrever reto por linhas tortas, o eleitor tratou de fazer o que os políticos não fizeram: afastaram Dilma das urnas com uma acapachante derrota em sua pretensão em voltar a vida pública.
Se Dilma não “poupou” nada durante seus seis anos de mandato, que Deus lhe dê saúde para voltar a dar aulas e no futuro gozar da merecida aposentadoria. Isso é: se graças a seus desmandos o INSS não quebrar.