Ribeirão Pires volta a ser referência para partos de RGS

Com repactuação, Ministério da Saúde retomará destinação dos repasses aos procedimentos para o Hospital São Lucas

A partir de julho, o Hospital e Maternidade São Lucas, unidade da rede municipal de Ribeirão Pires, voltará a ser a referência regional para Rio Grande da Serra em partos de baixa complexidade. Mesmo mantendo o atendimento às gestantes de Rio Grande desde o início do ano passado, as unidades de referência para os procedimentos são, desde 2016, o Hospital Nardini e a Santa Casa de Mauá, município que até agora recebia os recursos para os partos.

Durante reunião da Comissão Intergestora Regional do Grande ABC, realizada na última terça-feira (20), Mauá e Rio Grande da Serra concordaram com o pleito de nova repactuação apresentado no início deste ano pela Secretaria de Saúde e Higiene de Ribeirão Pires. O pedido foi feito em razão do alto volume de procedimentos de cidades vizinhas na maternidade do São Lucas.

Histórico – Em 2016, por conta da precariedade da estrutura em que os antigos gestores deixaram o Hospital São Lucas, os três municípios repactuaram o serviço junto ao Ministério da Saúde, passando o teto de repasses que eram encaminhados a Ribeirão Pires até então para Mauá (cerca de R$ 100 mil/ano). Em 2017, com a reabertura e ampliação dos serviços do Hospital, a rede municipal ribeirão-pirense realizou 511 partos, dos quais 15% foram de moradoras de Rio Grande da Serra.

Como forma de contribuir regionalmente com o atendimento às gestantes e manter fôlego financeiro para gerir o São Lucas, considerando o aumento da demanda e procura de moradores de fora da cidade, a Prefeitura de Ribeirão Pires apresentou, em fevereiro deste ano, à Comissão Intergestora Regional do Grande ABC proposta de nova repactuação – de forma que o teto de repasses do Ministério da Saúde destinado à realização de partos voltasse a ser destinado ao município.

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