A Vila do Doce (Rua Boa Vista, s/n, Centro) é ponto de encontro para moradores e visitantes de Ribeirão Pires. Criado para valorizar o turismo e incentivar o desenvolvimento e comércio da cidade, o espaço reúne cerca de dez mil pessoas por fim de semana. Com restaurantes, quiosques de açaí, sorvete, doces e lanches, a Vila possui fonte de água e está integrada à Praça Central, que recebe atividades culturais e artísticas durante o ano, como a feira de artesanato e a Exposição do Cambuci.
A cuidadora de idosos Andreia Dionísia Pereira, 33 anos, costuma ir à Vila do Doce com os filhos e a sobrinha para encontrar amigos, tomar cerveja e comer. Andreia gosta das músicas tocadas no local, mas acredita que os produtos são caros e que algumas melhorias poderiam ser feitas. “Não tem policiamento, é muito difícil a internet funcionar (a Vila do Doce disponibiliza Wi-Fi gratuito) e o piso não está legal”, disse.
Quem concorda com parte dessa afirmação é o técnico mecatrônico Patrick Alan Barreto Soares, 20. “Os pisos estão quebrados, os banheiros depredados e há pouca iluminação de LED”. Soares costumava ir à Vila do Doce com a namorada, mas prefere sair para outras cidades. Hoje, passa pelo local quando vai para o trabalho e volta da faculdade.
De acordo com informações da Prefeitura e da ACIARP (Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ribeirão Pires), quem administra o espaço, há um projeto para revitalizar a Vila do Doce, com manutenções previstas no piso e no calçamento do entorno, por meio de emenda parlamentar. O projeto está em fase de análise e aprovação pela Caixa Econômica Federal.
A ACIARP também é responsável por fazer a manutenção elétrica, hidráulica e de esgoto da Vila quando necessário; mensalmente, faz o reparo dos jardins e, a cada semana, disponibiliza produtos de limpeza e sacos de lixo para a preservação, inclusive do banheiro, que é gratuito.
A Vila do Doce funciona de domingo à quinta-feira das 10h às 22h. Às sextas e sábados, das 10h à 0h.
História – A Vila foi inaugurada em 19 de janeiro de 2008. O projeto de concepção do local nasceu a partir do Festival do Chocolate com o objetivo de ser mais uma atração turística da cidade. Para que fosse implantado, houve repasse de recursos do DADETUR (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos) – órgão estadual que financia projetos com potencial turístico – para o município.