Por Gazeta
Tudo começou com uma mãe de 13 filhos, ativista social na década de 1860 na Virgínia Ocidental, nos Estados Unidos. Ann Reeves Jarvis organizou o Dia da Amizade das Mães para unir mães de soldados que lutaram na Guerra da Secessão e tinha como objetivo diminuir a animosidade entre as famílias que ao fim da guerra voltavam para suas casas.
Em 1905, após sua morte, suas filha, Anna M. Jarvis, assumiu a tarefa de dar cunho nacional ao evento que passou a se chamar Dia das Mães. Anna passou anos tentando, inutilmente, evitar que a homenagem se transformasse em mais uma data destinada à comercialização, desde bombons, cartões e até um selo foi criado, tudo muito ao gosto do povo americano.
E foi o presidente Thiomas Woodrow Wilson que transformou de vez a homenagem às mães em data nacional, que se espalhou pelo mundo e, na importância que hoje tem no fomento aos negócios, sendo a segunda data mais importante para o comércio, só perdendo para o Natal.
Em 1918, na Associação Cristã de Moços em Porto Alegre, foi pela primeira vez comemorado o Dia das Mães no Brasil e, em 1932, já no governo Getúlio Vargas, foi instituído oficialmente o dia dedicado às mães brasileiras.
É de praxe veículos de imprensa divulgarem produtos e serviços na ocasião e políticos e outras autoridades publicarem mensagens alusivas à efeméride, porém, Anna Jarvis se reviraria no caixão se visse um jornal da cidade que publicou duas dezenas dessas mensagens, mas nem uma só linha de matéria sobre o assunto.