Em meio a uma gigantesca crise humanitária, econômica e social, presidente Nicolás Maduro quer uma nova constituição.
O objetivo é conseguir mais poderes. Depois do “Auto golpe” que o regime de Nicolás Maduro cometeu ao mandar o Tribunal Supremo de Justiça assumir as atividades da Assembleia Nacional – único poder legítimo no país eleito pelo povo- o objetivo agora é redigir uma constituição.
Povo x Oficialismo, quem vencerá essa guerra?
Com as eleições presidenciais previstas para o ano que vem, Maduro tenta de todas as maneiras não ser medido nas urnas e manter o chavismo no poder. Após conseguir impedir o processo de Referendo Revocatório em meados de 2016 e inabilitar todas as ações da Assembleia Nacional, inclusive anular a decisão de “Abandono de Cargo”, o chavista convocou nessa semana uma assembleia constituinte para redigir uma nova constituição. Todavia, a comissão que determinará as regras é composta pela cúpula oficialista: Aristóbulo Isturis e Delcy Rodriguez são duas das dez pessoas responsáveis pelo processo.
Fato é, que o governo está com medo da população que está protestando dia e noite nas ruas, sedentos pela saída desse regime ditatorial. Na tentativa de acalmar os ânimos, ele convocou essa constituinte enganadora, para dar ao povo uma falsa esperança de mudança.
Porém, os venezuelanos pedem socorro. Não aguentam mais serem reprimidos com armas de fogo nos protestos, não aguentam mais ter que passar três horas na fila de um supermercado e não conseguir os produtos básicos, não aguentam mais uma inflação gigantesca, na qual o dinheiro não alcança para nada, não aguentam mais viver com medo de morrer. Mortes que são protagonizadas por policiais, que deveriam defender o povo, mas os atacam, independentemente de ser criança jovem ou adulto, como foi o caso do Armando Cañizales de apenas 17 anos, morto nesta quarta-feira pela Policia Nacional Bolivariana. Eles não Aguentam mais viver na ditadura.
Os Venezuelanos pedem socorro.
