Valmir Copina, um dos homens fortes do governo Saulo, titular da Secretaria de Governo está em meio a um grande escândalo. Ele é acusado por um empresário de Ribeirão Pires de ter passado dois cheques sem fundo que totalizam o valor de R$ 10 mil reais.
Segundo o leitor, que é idoso e terá sua identidade preservada, o problema começou no ano passado: “os cheques me foram dados pelo Valmir Ferreira (nome de batismo de Copina) como pagamento de um serviço que prestei, pré-datados para os dias 18 de novembro e 18 de dezembro. Para minha surpresa, ambos os cheques foram devolvidos após terem sido sustados pelo próprio Copina”, conta, antes de completar: “Esperei até agora, quase um ano, e ele não honrou o compromisso”.
A reportagem do Mais Notícias teve acesso aos cheques há algum tempo e, de fato, estavam carimbados com o código de devolução 21, o que atesta a versão apresentada pelo denunciante. “Para mim, isso é uma fraude e uma vergonha, já que uma pessoa deve honrar com seus compromissos, ainda mais alguém que está em uma posição de destaque na Prefeitura e é responsável pelo dinheiro de uma cidade como Ribeirão Pires. Se ele faz isso em sua vida pessoal, imagine na Prefeitura? Isso é inconcebível”, concluiu o empresário.
Vale ressaltar que caso se comprove que o emitente de um cheque não tinha intenção real de pagá-lo (sustou o cheque pois nunca quis pagá-lo de fato), o mesmo pode ser enquadrado no artigo 171 do Código Penal (estelionato), que, em seu artigo 2º, § VI, afirma que a pessoa que “emite cheque, sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado, ou lhe frustra o pagamento” está sujeita a prisão de um a cinco anos e multa, sendo que, neste caso, a pena dobraria por se tratar de vítima idosa.
A reportagem do Jornal Mais Notícias tentou contato com Valmir Copina, mas não logrou êxito.