Na primeira sessão da Câmara após o recesso desta terça-feira (02), o vereador Arnaldo Sapateiro (PSB) se mostrou irritado com a medida imposta pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo), que restringiu o uso dos veículos oficiais de uso dos vereadores ao chamado “horário comercial”.
Antes da medida, os edis poderiam utilizar os veículos a qualquer dia e horário. Com a determinação, a partir de agora os carros só podem ser utilizados de segunda a sexta-feira das 8h às 17h. Além disso, o parlamentar que quiser fazer uso dos veículos deve ainda fazer um relatório do percurso realizado.
Para Arnaldo Sapateiro, a determinação do TCE não é aceitável, pois representaria perseguição dos vereadores na cidade. “Nós não temos direito a nada aqui. Tem muitas pessoas carente e passando por dificuldade nessa cidade, e com o carro a gente ajuda as pessoas e agora não pode mais levar ninguém, não pode ajudar ninguém. É o que vai ser feito, vai todo mundo morrer por aí” (sic), declarou Sapateiro, mostrando um viés assistencialista que gerou protestos por parte dos espectadores.
Outros vereadores, por outro lado, defenderam a medida que, verdade seja dita, representa um gasto menor aos cofres públicos. “Se o carro tem data e horário para sair, o gasto vai ser menor, além de deixar todos em pé de igualdade”, disse Renato Foresto (PT). Já Gabriel Roncon (PTB), afirmou que abriu mão do uso dos veículos.