Na última semana, um áudio que criticava a atuação de alguns vereadores no Caso Fábrica de Sal virou caso de polícia, após o registro de um boletim de ocorrência (BO) por parte de alguns deles.
A gravação, que o Mais Notícias teve acesso, afirma que os vereadores estariam trocando os votos de seus eleitores “por algumas quirelas” vindas do prefeito Saulo Benevides. O autor da fala, Leandro Majerele, falou sobre o fato: “alguns dos vereadores citados, que foram eleitos para representar o povo, parecem preocupados com o áudio que divulguei. Falei que eles deveriam parar de comer mortadela no gabinete do prefeito e que andam pegando quirela. Quirela é alimento, não falei em momento algum que alguém paga propina. Não entendi a preocupação, afinal quem não deve, não teme”.
Reconhecendo a autoria da gravação, ele estranhou as declarações feitas à polícia: “eles sabiam que era eu o autor, mas na delegacia, não disseram que fui eu”, conta, antes de completar: “porque eles vão à delegacia perder tempo com BO ao invés de representar a população?”, questionou.
Leandro Majerele, que fez a gravação na condição de cidadão indignado, concluiu fazendo uma análise crítica da atuação da Casa de Leis: “estamos em fim de mandato e há muitos que parecem não saber o que é ser um vereador. Fingem representar o povo que, por sua vez, finge que acredita”.