Em sessão realizada na última segunda-feira, a Câmara de Ribeirão Pires aprovou o Orçamento Municipal para 2016 em votação marcada pelo inconformismo dos vereadores contra a gestão.
Isso se deu por conta de um ofício enviado por um técnico da secretaria de Finanças afirmando que todas as emendas que haviam sido sugeridas pela Casa de Leis (e definidas após audiências públicas) não seriam acatadas no projeto final. O fato, além de deixar os vereadores descontentes, causou revolta no público, que compareceu em peso.
O ponto de discórdia foi a respeito da destinação de porcentagens fixas para os conselhos de Cultura e Saúde e a escola profissionalizante Paulo Freire, que foram classificadas como tentativas de “engessar” o orçamento. Em conjunto, os edis votaram pela inclusão das emendas no orçamento. “Uma Audiência Pública é soberana e suplanta a Câmara”, afirmou o vereador Renato Foresto (PT). “O que foi combinado tem que ser cumprido”, completou o líder de governo Hércules Giarola (PROS).
Condomínio policial – Na mesma sessão, também foi aprovada por unaminidade a cessão de área municipal no Bosque Santana para a Associação de Cabos e Soldados da PM. No local, a entidade planeja a construção de 40 moradias que serão destinadas a policiais militares.