Gestão financeira de Saulo foi destacada pelo TCE
O Conselheiro Presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, Renato Martins Costa, aprovou as contas do prefeito Saulo Benevides (PMDB) referentes ao ano de 2013. Em sessão realizada na última terça-feira (01), os conselheiros do TCE sustentaram que mesmo Saulo tendo herdado dívidas da gestão anterior, teve claro esforço para resolver a questão.
Costa avaliou: “O Déficit de 2,61% pode ser relevado considerando que o resultado melhorou em relação ao exercício anterior, que tinha uma situação mais desfavorável ainda. Estamos também diante da situação em que está claro o esforço do administrador no sentido de compor essa questão. A matéria merece, a meu juízo, emissão de parecer favorável”.
O colegiado optou pela aprovação imediatamente, sem ressalvas.
Para Saulo, o resultado é conquista de muito trabalho. “Tenho certeza de que a aprovação de nossas contas é resultado de 16h de trabalho diário que tenho empregado a serviço da população”, disse antes de ressaltar: “Eu assumi uma prefeitura com muitas dívidas. A rejeição das contas do Clóvis (Volpi, ex-prefeito) é prova disso. Não tínhamos certidões (negativas de débitos) e a situação era muito difícil. Aos poucos conseguimos colocar a casa em ordem e recuperar as finanças da cidade, mesmo diante de uma crise financeira nacional”.
Histórico mostra bom desempenho de gestão de Saulo quando comparado a adversários
Ao longo da vida pública, não raro personagens se enroscam em situações administrativas que os levam a rejeição de contas e, com isso, de acordo com a Lei da Ficha Limpa, tornam o político “Ficha Suja”. Esse, por sinal é o caso de Dedé da Folha e outros pré-candidatos a prefeito em Ribeirão Pires.
Em sua carreira política, Saulo Benevides não caiu em erros que colocassem em risco sua elegibilidade. Benevides foi presidente da Câmara de Ribeirão Pires por duas vezes (em 1997-1998 e em 2005-2006), além de ser o Chefe do Executivo desde 01 de janeiro de 2013. Todas suas contas foram aprovadas pelo TCE. Até agora, Saulo geriu mais de R$ 800 milhões sem tropeçar na gestão do dinheiro público.
Em contraste, por exemplo, temos o ex-vice-prefeito e ex-presidente da Câmara Municipal Dedé da Folha que, embora tente emplacar a imagem de melhor alternativa para a gestão pública da cidade, hoje é “Ficha Suja” após ter sido condenado pelo Tribunal de Contas. Enquanto presidente da Câmara e responsável por um orçamento de R$ 10 milhões à época, Dedé pagou contas não permitidas, como IPVA de carros particulares de vereadores com dinheiro público. Por mau uso do dinheiro público, teve suas contas rejeitadas, foi condenado a devolver valores aos cofres municipais e hoje se encontra impedido de concorrer a cargos públicos até 2021.
Já Clóvis Volpi endividou os cofres públicos e o mesmo TCE optou pela irregularidade de suas contas em 2012. Hoje o político é pré-candidato a prefeito em Mauá e articula junto aos vereadores de Ribeirão Pires para que eles cancelem a decisão do colegiado aprovando suas contas. Tal medida visa livrar Volpi de ser “Ficha Suja” e deixá-lo apto a concorrer ao Paço da cidade vizinha.
